Em nota enviada à imprensa, o partido assinala que pretende responder legislativamente a três preocupações: "reparação a quem foi forçado ao trabalho infantil", valorização das longas carreiras contributivas e alargamento dos mecanismos ao conjunto dos trabalhadores, quer no público quer no privado.
Em 2017, o Bloco pretende, por exemplo, ver terminada "a dupla penalização para todos os trabalhadores que requeiram pensão antecipada, pondo fim ao fator de sustentabilidade".
O Bloco considera também fundamental "alargar a eliminação de qualquer penalização a todos quantos começaram a trabalhar antes dos 16 anos e têm 60 anos de idade e 40 anos de carreira contributiva".
Para as carreiras contributivas acima dos 40 anos, defendem os bloquistas, "a idade legal de reforma deve ser antecipada em um ano por cada ano de descontos para além dos 40", sendo que a proposta do Governo varia entre quatro meses e sete meses de antecipação por cada ano de descontos.
"Constatada essa diferença de pontos de partida entre o Bloco e o Governo, tem sido feito um trabalho conjunto no sentido de identificar novas medidas de valorização das longas carreiras contributivas e de acesso à pensão antecipada. Nesse processo, algumas das preocupações levantadas pelo Bloco foram acolhidas pelo executivo; outras continuam sujeitas a consideração", é referido na nota enviada pelo Bloco.