"Todos devemos cumprimentar o Governo. Mas portugueses estão de parabéns"
No dia em que Bruxelas decidiu retirar Portugal do procedimento por défice excessivo, o líder do PSD recordou os últimos anos em que foi primeiro-ministro.
© Reuters
Política Passos Coelho
Pedro Passos Coelho, líder da oposição, reagiu ao reconhecimento da Comissão Europeia e ao facto de Bruxelas ter recomendado ao Conselho de Ministros das Finanças da União Europeia que Portugal saísse do procedimento por défice excessivo.
“Trata-se de um resultado pelo qual todos devemos cumprimentar o Governo do país que assegurou a condições que nos qualificam para esta recomendação da Comissão Europeia”, começou por declarou o líder do PSD.
Porém, o antigo-primeiro ministro foi perentório: “Apesar de não subscrever a forma como o Governo lidou a estratégia orçamental e de discordar dos riscos acrescidos que nos trouxe, fico satisfeito por Portugal ter conseguido atingir a meta orçamental a que o país se tinha comprometido”.
Os maiores louros são atribuídos aos portugueses, como já havia sido feito por Marcelo Rebelo de Sousa e Mário Centeno. “São, no entanto, os portugueses que estão de parabéns neste dia e são, sobretudo, os portugueses quem hoje quero felicitar”, afirmou Passos.
“Foram eles, ao longo de vários anos, quem mais viveu com as consequências sociais e económicas dos desequilíbrios que nos empurraram para os défices excessivos. Foi a eles a quem coube a parte de leão no esforço imenso de recuperação que foi realizado para chegar até aqui”, acrescentou.
Recordando a forma como Portugal entrou em défice excessivo, atribuindo culpas ao governo de José Sócrates, e relembrando a sua governação, Passos Coelho recordou ainda a saída limpa do programa de assistência e o pós-troika, frisando que foi feito um “caminho de reformas e recuperação que deu frutos importantes”.
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