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Guterres de um lado, Barroso do outro: "Um reconhecimento tão distinto"

Joaquim Jorge, fundador do Clube dos Pensadores, comentou as recentes nomeações de dois portugueses para dois cargos internacionais.

Guterres de um lado, Barroso do outro: "Um reconhecimento tão distinto"
Notícias ao Minuto

16:20 - 14/10/16 por Inês Esparteiro Araújo

Política Joaquim Jorge

Num texto de opinião enviado ao Notícias ao Minuto, Joaquim Jorge fez notar as recentes nomeações para cargos internacionais de António Guterres (para secretário-geral das Nações Unidas) e a de Durão Barroso (para presidente não-executivo da Goldman Sachs). Dois portugueses que considera terem um “reconhecimento tão distinto”.

Sobre Barroso, “que foi presidente da União Europeia, está a ser enxovalhado, ostracizado e a cair em descrédito. Ao invés, António Guterres, secretário-geral da ONU, está-se a tornar um exemplo (já o era) e uma figura incontornável do mundo. Muitos poucos atingem esse patamar. Vamos ver o que consegue fazer para chegar ao Olimpo”.

Contudo, relembrou que nem tudo é um mar de rosas para o antigo primeiro-ministro.

Segundo conta, há quem não se “esqueça que António Guterres deixou o país de tanga para exercer o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados, um organismo da ONU”.

Considerando ambos os “argumentos respeitáveis”, afirmou que todos têm “o direito a criticar”, mas que ao mesmo tempo – no caso de Guterres – deve haver “orgulho” por ser “um português”. Já sobre Barroso, não pensa o mesmo.

“Há em Portugal quem ganhe muito mais fugindo ao Fisco. O dinheiro e os lugares não podem comandar a vida das pessoas. Durão Barroso, eticamente, o que fez é lamentável. Pode ficar com o cargo, mas o seu reconhecimento é zero ou menos zero. A forma como acedeu a este cargo não se faz”, reiterou.

Posto isto, considera que o único “caminho” possível, seria o “de ir para casa”.

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