Relvas não sai por causa da licenciatura, diz Marcelo
O comentador político Marcelo Rebelo de Sousa defendeu, este domingo na TVI, que Miguel Relvas não se demitiu por causa das irregularidades na forma como terá obtido a sua licenciatura. O antigo líder do PSD afirmou que a questão do curso é uma “tonteria” e que o erro mais grave do ainda ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares foi confundir “partido com Estado”.
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Política Demissão
A saída “catastrófica” de Miguel Relvas, nas palavras de Marcelo, não se ficou a dever à “tonteria” da licenciatura. O comentador político considerou antes que Relvas saiu porque cometeu o “erro histórico” de confundir “partido” com “Estado” e com “Governo”.
Na TVI, Marcelo acusou o governante de achar que, por saber fazer “clientelismo” partidário, sabia ser ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.
Outra crítica que o conselheiro de Estado apontou ao ex-braço-direito do primeiro-ministro foi o facto de ter feito um discurso ao País a explicar a sua demissão, referindo que Portugal deve ser o único no Mundo onde isto acontece, e acrescentando que as palavras do ministro também serviram para lembrar a Passos Coelho o que Relvas já fez por ele, e há quanto tempo o faz.
Por outro lado, o ministro da Educação, Nuno Crato, também foi alvo da reprovação do comentador. Marcelo elogiou o pedido de inquérito, da iniciativa do governante, sobre a licenciatura do “colega de Governo”, mas não gostou que Nuno Crato fosse comentar o caso num noticiário da Sic Notícias, horas depois da demissão de Relvas. “Outro caso único”, considerou o antigo líder do PSD.
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