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"Se Governo não resultar, a falha não é só do PS, será de todos"

O dirigente socialista Álvaro Beleza considerou hoje, no 21.º Congresso Nacional do PS, que PCP e BE têm de ter "sentido de responsabilidade" por estarem com o Governo, e que "se não resultar" a falha será de todos.

"Se Governo não resultar, a falha não é só do PS, será de todos"
Notícias ao Minuto

16:59 - 04/06/16 por Lusa

Política Álvaro Beleza

positivo o Partido Comunista [PCP] e o Bloco de Esquerda [BE] estarem no arco da responsabilidade governativa", começou por afirmar aos jornalistas à chega à Feira Internacional de Lisboa (FIL), onde decorre a reunião magna do Partido Socialista.

De acordo com o antigo membro do Secretariado Nacional do PS nas lideranças de António José Seguro, "isto é como os mosqueteiros, é todos por um e um por todos, ou falha para todos ou resulta para todos".

"Nós temos um Governo das esquerdas e ele para resultar tem que se ter responsabilidade, porque se não resultar a falha não é só do PS, será de todos", vincou.

Quanto ao contrato orçamental, Álvaro Beleza defendeu que "as regras europeias estão mal definidas e podem-se discutir".

Sobre uma possível contestação a um Orçamento retificativo por parte de PCP e Bloco de Esquerda, Álvaro Beleza apelou a que estes partidos entendam essa decisão.

"O meu apelo é a que entendam, e espero que entendam porque temos de ser patriotas e o país está primeiro", acrescentou.

O país é também, para Beleza, a principal razão para o "autocontrolo na crítica" dentro do partido.

Álvaro Beleza considerou ainda que a economia "é a questão chave", defendendo que o país deve ter boas contas "não por causa das regras europeias, [mas] por uma política saudável de crescimento económico".

"Para se ter crescimento económico é preciso um Governo amigo das empresas e é preciso atrair investimento industrial, de valor acrescentado, e para isso é preciso ter competitividade fiscal", advogou.

O socialista vincou ainda que "um país que tem quase um milénio não aprende lições da Alemanha ou de nenhum país europeu", acrescentando que "os donos da Europa são os cidadãos europeus, não são os burocratas de Bruxelas".

"Nós não temos de ser bons alunos para ter boas contas, não somos alunos de ninguém, a Europa que defendemos é uma Europa entre iguais", rematou.

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