"Previsões são previsões. Uns dias melhores, outros dias piores"
O primeiro-ministro defende que há condições para que a Assembleia da República aprove a reposição das 35 horas de trabalho previstas no programa de Governo. Sobre a estimativa em baixa da OCDE, Costa realçou apenas que "previsões são previsões".
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Política Primeiro-ministro
António Costa disse esta manhã que espera que a reposição das 35 horas de trabalho semanal para os funcionários públicos seja aplicada “muito antes” de 31 de dezembro, data limite que o Governo deixou cair para a aplicação da medida.
Em declarações aos jornalistas numa escola da Amadora, o primeiro-ministro disse ter “confiança” que a Assembleia da República, quando legislar sobre o tema, o faça consoante aquilo que está previsto no programa do Governo, “sem que isso represente um aumento da despesa global”, disse, garantindo que há condições para que seja feito”.
Questionado sobre as previsões da OCDE divulgadas hoje, António Costa escusou-se a fazer uma análise, preferindo realçar que “previsões são previsões”: “Uns dias melhores, outros dias piores”, atirou, perante a insistência dos jornalistas.
António Costa, que falava à margem das comemorações do Dia Mundial da Criança, aproveitou para enaltecer o investimento que o Estado tem de fazer na educação, elogiando o sucesso daquela escola pública em particular, para depois concluir: “Aquilo que garante a igualdade de oportunidades é a escola pública, onde o Estado, as autarquias, os professores trabalham para dar às crianças as mesmas oportunidades que eu tive, que aqui o ministro [Tiago Brandão Rodrigues] teve”, referiu.
Para o primeiro-ministro, o grande investimento que o país tem de fazer “chama-se educação”. "Se queremos crescer de uma forma sustentável e ter finanças públicas sãs, temos de fazer trabalho de fundo: investir nas qualificações, na modernização do Estado, na erradicação da pobreza, sem andarmos angustiados a cada previsão”, frisou ainda.
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