"Nunca serei Presidente alinhado politicamente com um governo"
“Senti que tinha uma obrigação de cidadania e assumi o risco”, diz Sampaio da Nóvoa sobre o que motivou a sua candidatura às presidenciais.
© Global Imagens
Política Sampaio da Nóvoa
Se for eleito, uma das prioridades imediatas de Sampaio da Nóvia passa por pedir informação detalhada sobre o sistema financeiro. “É uma preocupação importante e prioritária”, afirma em entrevista ao Diário Económico. E foi também uma das áreas em que Cavaco Silva, apesar de “especialista nestas áreas”, mais falhou. “Todas as intervenções feitas foram desajustadas”, considera.
Cavaco Silva é ainda criticado pelo seu “discurso muito negativo”, com Sampaio da Nóvoa a referir-se em particular à “crispação que trouxe à sociedade portuguesa” pelo seu discurso em que os partidos mais à Esquerda foram ‘afastados’ do quadro governativo.
Sampaio da Nóvoa contou com a presença de três antigos presidentes da República quando se apresentou: Mário Soares, Jorge Sampaio e Ramalho Eanes. Porém, não foi apoiado por nenhum partido com assento parlamentar – o PS chegou a surgir nas notícias como possível apoiante oficial.
Sobre esta questão, o candidato ressalva a sua independência e deixa a garantia: “Nunca serei um presidente alinhado politicamente com um Governo ou maioria parlamentar”.
Na perspetiva de Sampaio da Nóvoa, o atual quadro político afasta a ideia do ‘arco da governação’. E o candidato não tem dúvidas em assumir-se como a figura que se sente, nestas eleições, “mais confortável com este novo tempo” político.
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