No dia em que tomou posse o Governo de António Costa, que conta com 17 ministros e 41 secretários de Estado, um dos maiores jornais diários da Índia elaborou um artigo elogioso ao atual primeiro-ministro.
“António Costa, um neto de Margão, nascido no ano da libertação de Goa, é agora primeiro-ministro de Portugal”, lê-se na publicação que, segundo o jornal Público, é o terceiro jornal com maior circulação no país.
Intitulado 'Viva Costa, o homem de Goa em Portugal', o texto faz referência ao “establishment conservador português, liderado por Cavaco Silva” que “tentou vigorosamente mantê-lo fora do poder, pondo em causa os processos democráticos relativamente recentes do país durante o processo”.
O artigo traça o percurso político de António Costa e descreve a corrida à Câmara Municipal de Lisboa como uma “jogada arriscada”. Já como autarca, o secretário-geral do PS é alvo de polidos elogios, com o jornal a lembrar que moveu o seu escritório para a Mouraria, um local “infestado de crime, droga e prostituição” que passou a ser o “centro do seu projeto de renovação que refez Lisboa numa das capitais da Europa mais seguras, limpas e verdes”.
António Costa começou, segundo o artigo citado pelo jornal Público, a ser “tratado por Ghandi pelos seus concidadãos” devido à sua “calma suprema, característica reconhecida dos goeses”.