Passos "não queria ficar a assar". Daniel Bessa explica porquê
O economista Daniel Bessa dá razão à escolha de Cavaco Silva em indigitar Passos Coelho como primeiro-ministro.
© Global Imagens
Política Daniel Bessa
Em entrevista à Rádio Renascença, Daniel Bessa sai em defesa da escolha de Cavaco Silva ao lembrar que a decisão “concilia a vontade da Assembleia da República com o interesse do país”.
O economista recorda uma frase dita por Pedro Passos Coelho e destacada pelo jornal i: “Nem pensem que vou ficar aqui a assar para depois limpar o que os outros fizeram”, e diz perceber que Passos “não queria ficar a assar”, e explica porquê.
Recordando que a lei só permite a Passos abandonar a atual gestão após a nomeação de um novo primeiro-ministro, isso significa que “não apenas fica a assar como a probabilidade de ganhar eleições se vê reduzida se Cavaco Silva mantiver Passos Coelho à frente de um governo de gestão”.
Em modo de antevisão àquilo que pode surgir dos próximos dias de negociações, Daniel Bessa ironiza ao afirmar que “no longo prazo, a melhor solução do ponto de vista político para o PS e para a coligação de esquerda é, provavelmente, ficar a marinar durante oito meses protestando na rua contra tudo e mais alguma coisa e tentando acumular capital de queixa”.
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