A abstenção e os partidos: O resumo da campanha feito por Sousa Tavares

Escritor tece críticas aos partidos políticos pela atuação no tempo de campanha e insurge-se contra os abstencionistas.

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Notícias Ao Minuto
02/10/2015 15:30 ‧ 02/10/2015 por Notícias Ao Minuto

Política

Eleições

O último dia de campanha eleitoral é tempo de balanços. O de Miguel Sousa Tavares surge no artigo de opinião que assina no semanário Expresso.

Depois de lançar farpas aos abstencionistas que o são não por terem qualquer impedimento de votar mas por opção, o antigo jornalista faz uma análise à campanha feita pelos partidos com assento parlamentar.

Sobre o PCP (que vai novamente a votos coligado com Os Verdes), Sousa Tavares atribui o mérito a Jerónimo de Sousa, que diz “valer muito mais, em termos de aceitação popular, do que o partido”, mas não se poupa nas críticas ao eleitorado.

“Aquelas (as plateias dos comícios) são verdadeiras assembleias de alheados da vida, de desistentes, de gente totalmente desprovida de iniciativa ou vontade própria”, escreve o comentador.

Na mesma ala, o Bloco de Esquerda sai vitorioso da campanha graças a Catarina Martins, a líder em relação a quem muitos elogios já foram feitos. “Foi a estrela incontestada desta campanha”. Mas nem tudo é bom.

“Bateu sem cessar na coligação e também no PS, mas disse muito pouco ou nada sobre a alternativa proposta pelo BE”, lamenta Sousa Tavares, que se refere ainda em jeito crítico ao Partido Socialista.

“António Costa não ‘pega’. A sua mensagem não é clara, a alternativa que apregoa é uma coisa difusa que parece resumir-se a contas do Excel, a sua atitude não é empolgante nem inspiradora”, afirma.

Já no que toca à coligação Portugal à Frente, entende Miguel Sousa Tavares que “tudo foi estratégia, nada foi substância; tudo foi encenação, nada foi discussão; tudo foi adormecimento, nada foi esclarecimento”.

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