Em entrevista ao jornal i, Eurico Brilhante Dias começou por comentar o empate técnico entre a coligação Portugal à Frente e o PS e se, de alguma forma, o facto de António José Seguro ter sido vencido por António Costa e não estar à frente do partido poderia alterar o cenário.
"O combate político seria difícil em qualquer circunstância, era indiferente ser um ou outro. Costa foi democraticamente escolhido, é ele o protagonista, mas o que conta é o programa do partido", adianta.
O socialista continua a demonstrar o seu apoio a Seguro. "Há sempre gente que gostaria mais de Seguro candidato a primeiro-ministro, como eu também teria gostado mais de Seguro candidato a primeiro-ministro. Mas o que seria passar a perna ao país seria ficar sentado à espera sem apresentar uma solução, é preciso ter humildade democrática para aceitar quem a maioria escolheu e seguir em frente", frisa.
E remata: "A minha sensação é que é o PS. Há um grande número de indecisos, que terá de votar na continuidade ou na alternativa. Penso que cada vez mais apostarão na alternativa. Vão perceber que não podem caucionar agora os que ganharam mentindo".