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"Costa admite no futuro primárias para a escolha de deputados do PS"

O dirigente socialista Álvaro Beleza afirmou hoje que o secretário-geral, António Costa, admitiu que, no futuro, o PS escolherá os seus candidatos a deputados através de eleições primárias abertas a simpatizantes, acabando-se com jogos "secretos" partidários.

"Costa admite no futuro primárias para a escolha de deputados do PS"
Notícias ao Minuto

06:19 - 22/07/15 por Lusa

Política Álvaro Beleza

"Fiquei satisfeito por o secretário-geral do PS [António Costa] ter concordado com a ideia de que, para futuro, temos de ir para um método de eleições primárias de candidatos a deputados. Evita-se assim andar-se neste processo de reuniões secretas de listas e de fações para se escolher as candidaturas a deputados", declarou Álvaro Beleza no final da reunião da Comissão Política do PS.

Sobre a possibilidade de haver a prazo eleições primárias para a escolha de deputados, o presidente do PS, Careelos César, comentou: "É uma questão que poderá colocar-se no futuro, mas está associada à preparação do PS para o próximo ato eleitoral", salientou.

Durante as cinco horas de reunião da Comissão Política Nacional do PS, Álvaro Beleza pediu para sair dos lugares efetivos da lista por Lisboa, cedendo a sua posição ao antigo presidente da Câmara de Lisboa João Soares.

"Com a ausência de camaradas como João Proença [ex-secretário-geral da UGT] nas listas de candidatos a deputados, achei que era meu dever ficar num lugar simbólico. Não me sentiria bem com a minha consciência de não fizesse isso", declarou, negando, depois, que a sua decisão se baseou na necessidade de manter as suas funções como diretor do serviço de sangue do Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Sobre o processo de escolha de candidatos a deputados no PS, o ex-membro da equipa dirigente de António José Seguro disse que houve "distritos em que as coisas correram bem e outros em que correram pior".

"Quem tem maiorias, infelizmente, tem tendência a esmagar as minorias - isto, independentemente de quem são as maiorias. Mas, agora, o que é preciso é andar para a frente", acrescentou.

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