"Costa, o salvador, ainda não chegou aos números de Seguro"
O vice-presidente do PSD e responsável pela coordenação do programa eleitoral, José Matos Correia, fez uma comparação às medidas do PSD e PS.
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Política Matos Correia
"Precisamos de continuar o percurso de reforma do Estado, de continuar a modernizar a administração pública, a descentralizar e a aproximar a decisão dos cidadãos. E de continuar a simplificar a relação entre o cidadão e a administração púbica e digitalizar cada vez mais essa relação", começa por afirmar o dirigente ao Diário de Notícias.
O PS propôs que parte do fundo da Segurança Social servisse para a reabilitação urbana, mas Matos Correia acredita que esta proposta é uma "daquelas que só pode agravar a debilidade da Segurança Social"
Quando à redução da TSU, o vice-presidente do PSD garante que "é uma medida irresponsável porque vai custar milhares de milhões de euros à Segurança Social. Trata-se de um corte imediato com a perspetiva de que, no futuro, o crescimento económico ou a diversificação de fontes de financiamento possam colmatar essa lacuna". "Não podemos brincar com as pensões", acrescenta.
"O que os portugueses precisam é de ter propostas claras e de ter opções racionais face a essas propostas. E há propostas claras: as nossas e as do PS", frisa.
Para José Matos Correia, "o PS insiste no modelo económico que levou Portugal ao desastre, que é o crescimento por via do aumento do consumo, em vez de valorizar, como nós, um modelo assente no crescimento do investimento privado, nas exportações e nos bens transacionáveis e na recuperação gradual do poder de compra".
"A opção que os portugueses têm é clara: ou o aventureirismo de quem acha que se pode fazer tudo rapidamente correndo os riscos de voltar ao passado ou fazer as coisas com gradualismo, prudência e sentido de equilíbrio. Estou inteiramente confiante no julgamento dos portugueses", afirma.
Para terminar, o dirigente diz que "vale a pena sublinhar um ponto". "É que o António Costa chegou a líder do PS com a fama de salvador da pátria. E registo nas sondagens que Costa ainda não chegou aos valores de António José Seguro", termina.
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