Medina Carreira: "Carga fiscal só mata economia"
O comentador debruçou-se sobre os assuntos da actualidade política portuguesa, apelidando a despesa pública de “anormal” e elogiando o estudo encomendado pelo PS que servirá de base para o seu programa eleitoral.
© DR
Política Notícias
No seu comentário semanal no programa ‘Olhos nos Olhos’, Medina Carreira debruçou-se sobre a despesa pública, acusando o Estado português de ser pouco eficiente.
Através de uma série de gráficos onde notava as variações económicas ao longo dos últimos anos, Medina notou a despesa pública “anormal” dentro do Estado. O comentador lançou críticas também ao imposto sucessório, referindo um cidadão pertencente à classe média pagará “três impostos” quando um pertencente à classe alta não o fará.
Henrique Medina Carreira frisou ainda que a corrente “carga fiscal só mata a economia” mas que no futuro “se vai ter que mexer na despesa”, nomeadamente nas “grandes despesas” como as pensões e os salários.
Sobre o estado das finanças portuguesas, Medina apontou que “o Estado teve de se render à evidência da pobreza”, aproveitando para notar as opções que Portugal tem para os próximos anos. Com o PSD-CDS, a solução é a “obediência áquilo que foi estipulado [pela troika]. Já com o PS, Medina referiu-se ao estudo elaborado por economistas ‘Uma Década para Portugal’, um “trabalho e iniciativa louváveis” e uma verdadeira “pedrada no charco”.
Referindo-se à crise, Medina Carreira considera que teve sérias consequências na sociedade. Não só na dimensão da classe média como também na própria informação da sociedade. “A sociedade é hoje tão pouco esclarecida como a sociedade de Salazar sem comunicação social”, comentou Medina, algo que atribui não só aos “políticos” mas também aos “jornalistas” que apresentam “as coisas em termos intratáveis”.
Seguro de vida: Não está seguro da sua decisão? Transfira o seu seguro de vida e baixe a prestação
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com