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Portas recomenda a Costa que reveja taxas turísticas de Lisboa

O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, afirmou hoje que não quer entrar num "pingue-pongue" com António Costa, recomendando que o autarca socialista reflita e reveja as futuras taxas turísticas de Lisboa.

Portas recomenda a Costa que reveja taxas turísticas de Lisboa
Notícias ao Minuto

20:15 - 12/11/14 por Lusa

Política Vice-primeiro-ministro

"Não vou entrar num pingue-pongue com o Dr. António Costa, mas vou ser pragmático e dar uma sugestão que eu acho que ajuda a resolver o problema. (...) Refletir um bocadinho mais e rever moderadamente uma posição não fica mal a ninguém", disse Paulo Portas, em declarações aos jornalistas, numa reação ao desafio lançado, na terça-feira, pelo autarca socialista.

O autarca e candidato socialista a primeiro-ministro desafiou o vice-primeiro-ministro a esclarecer quanto cobram os organismos governamentais por passageiro que desembarque em Lisboa e qual a receita do Estado com dormidas na capital, depois de Portas ter criticado as novas taxas turísticas de Lisboa.

O líder do CDS e vice-primeiro-ministro considerou, na terça-feira, que é arriscar matar a atual "galinha dos ovos de ouro" do crescimento da economia, que é o setor do turismo.

"Já se percebeu que impor três taxas ao turismo tem o potencial de prejudicar o crescimento económico e o emprego, já se percebeu que pode haver inúmeros problemas jurídicos e operacionais", referiu hoje o vice- primeiro-ministro aos jornalistas, após um encontro em Lisboa com a organização católica Ajuda à Igreja que Sofre.

Para o vice-primeiro-ministro, o argumento apresentado pelo autarca socialista que precisa das taxas para financiar um novo centro de congresso não vai ao encontro da perceção dos agentes do setor.

"O que diz a Associação de Hoteleiros de Portugal ? São contra a taxa e não consideram nem necessário, nem oportuno, o centro de congressos que custaria cerca de 60 milhões de euros", argumentou.

"Se os hoteleiros dizem que não é preciso um centro de congressos, então não é difícil chegar à conclusão que também não é preciso impor essas taxas que vão financiar o centro de congressos", concluiu.

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