CDS contesta preço "escandaloso" de viagens para a Madeira

O líder do CDS-PP/Madeira anunciou hoje ter pedido ao ministro da Economia que pressione a TAP a realizar voos extraordinários entre a região e o continente, reduzindo o preço das viagens, que em dezembro atingem os 604 euros.

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Lusa
06/11/2014 12:03 ‧ 06/11/2014 por Lusa

Política

José Manuel Rodrigues

"O CDS-PP/M considera que o Governo da República tem de intervir rapidamente junto da TAP, no sentido de serem realizados voos extraordinários que permitam baixar estes preços, sobretudo nos picos de tráfego, como é o caso do Natal, Páscoa, verão e Fim de Ano", disse José Manuel Rodrigues, numa iniciativa partidária no Funchal.

O presidente do CDS-PP/M, depois de ter simulado no balcão da TAP o pedido de compra de uma viagem entre Lisboa e a Madeira, considerou que "não é aceitável, é mesmo inadmissível e escandaloso, que um estudante madeirense numa universidade nacional para vir passar o Natal à sua terra pague 604,95 euros".

Segundo José Manuel Rodrigues, com estes preços "as famílias madeirenses não vão aguentar e muitos estudantes terão de passar o Natal longe de casa".

"Por isso, o CDS endereçou uma carta ao ministro da Economia, no sentido de que interceda junto da TAP para que se realize um conjunto de voos extraordinários que permitam baixar estes preços que estão a ser praticados pela TAP e pela companhia privada Easyjet", informou.

José Manuel Rodrigues sustentou, também, que o Governo da República "tem de procurar uma solução para o problema da liberalização dos transportes aéreos para a Madeira".

Para o líder centrista madeirense, esta política "deve ser contratualizada, tem de haver um teto máximo para as passagens, com preços especiais para estudantes madeirenses e doentes deslocados, a exemplo do que foi negociado para os Açores, onde o residente pagará 134 euros, preço máximo por viagem, e o estudante 99 euros".

Na carta dirigida a Pires de Lima, José Manuel Rodrigues refere que, atualmente, o preço das viagens aéreas entre o continente e a Madeira varia entre os 215 e os 260 (ida e volta), "tarifas que dificultam a mobilidade dos portugueses desta região ao longo do ano, pelo que esta questão tem que merecer uma atenção especial do Governo da República"

O líder centrista madeirense destaca que nos picos da grande procura turística "as tarifas atingem valores incomportáveis e obscenos", como está a acontecer com as reservas para o próximo mês de dezembro e os lugares disponíveis são poucos ou estão esgotados.

José Manuel Rodrigues aponta também os "presumíveis prejuízos para a economia regional por manifesta incapacidade da TAP para responder à procura" e solicita que o ministro "encete todas as diligências que estiverem ao seu alcance" para resolver esta situação.

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