JPP dá "benefício da dúvida" ao Governo, mas lembra regiões autónomas

O deputado único do JPP afirmou hoje que dará o "benefício da dúvida" ao Governo, reconhecendo convergências com o programa, mas lamentou que o executivo não tenha sido "mais claro e incisivo" em relação aos problemas das regiões autónomas.

Apresentação do Programa do XXV Governo Constitucional

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Lusa
18/06/2025 10:48 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Governo

Na intervenção de encerramento do debate do programa do XXV Governo Constitucional, no parlamento, o deputado único do JPP, Filipe Sousa, garantiu que o seu partido está disponível para "estender a mão" e "ajudar a encontrar soluções com base no respeito e na escuta mútua" com o argumento de que "Portugal precisa mais do que palavras bonitas".

 

"Por isso, com responsabilidade, mas também com esperança, o JPP dará o benefício da dúvida a este governo, porque Portugal precisa de estabilidade, de pontos e de caminhos comuns. Naturalmente, gostaríamos que o programa do Governo fosse mais claro e incisivo no que diz respeito aos problemas e necessidades das regiões autónomas", acrescentou.

O deputado disse encontrar "pontos convergentes" no programa do executivo com as políticas defendidas pelo JPP na "ação política diária", acrescentando que, por isso, o dever do partido madeirense é "não desistir de lutar por um país mais justo, mais solidário e mais próximo das pessoas".

Filipe Sousa garantiu que o JPP "quer falar com verdade, com o coração voltado para o país real, para as famílias que todos os dias lutam por uma vida digna, para os jovens que procuram oportunidades, para os mais velhos que pedem respeito e segurança e para todos os que sentem esquecidos" por uma política que "tantas vezes fala alto, mas ouve pouco".

A Assembleia da República vota hoje a moção de rejeição do PCP ao programa do XXV Governo Constitucional, que tem já chumbo garantido, por não ter o apoio de PS e Chega.

O período de encerramento tem cerca de duas horas para intervenções dos partidos, por ordem crescente de representatividade, e do Governo, seguindo-se a votação da moção de rejeição do PCP ao documento, que PS e Chega já disseram inviabilizar.

Leia Também: Mortágua acusa Governo de confundir "reformar o Estado e enfraquecê-lo"

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