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"Ser socialista ou outra coisa qualquer à direita não é a mesma coisa"

O secretário-geral do PS defendeu hoje que "ser socialista ou ser outra coisa qualquer à direita não é a mesma coisa" e que nestas europeias estão em confronto as visões distintas que PS e AD têm da sociedade.

"Ser socialista ou outra coisa qualquer à direita não é a mesma coisa"
Notícias ao Minuto

23:40 - 27/05/24 por Lusa

Política Europeias

Pedro Nuno Santos, cuja participação na campanha para as europeias será intensa, fez questão de participar no comício do primeiro dia oficial que reuniu na Incrível Almadense, em Almada, diferentes rostos do partido, entre os quais os ainda eurodeputados Pedro Silva Pereira e Margarida Marques.

O líder do PS fez questão de traçar uma linha clara entre o seu partido e a AD, apontando a "diferença enorme" entre estas duas forças políticas.

"Nós não governamos para a minoria, nós nunca governámos para a minoria, nós nunca governaremos para a minoria, nós governamos para a esmagadora maioria do povo. São estas duas visões da sociedade que se confrontam nestas eleições também", antecipou.

Para Pedro Nuno Santos, estão em causa "duas visões da sociedade, da família, da mulher e do seu papel na sociedade, do desenvolvimento europeu e do lugar de Portugal na Europa".

"São duas formas de estar na vida distintas, são duas formas de olharmos para a governação, são duas formas de olharmos para os homens e para as mulheres, são duas formas diferentes de olharmos para os portugueses, para os europeus, são duas formas diferentes de estar na vida", comparou.

De acordo com o secretário-geral do PS, "ser socialista ou ser outra coisa qualquer à direita não é a mesma coisa".

Considerando que esta campanha para as europeias de 09 de junho é muito importante "para Portugal, para a Europa, para a igualdade, para a liberdade", Pedro Nuno Santos não esqueceu o lugar onde decorreu este comício, a Incrível Almadense, onde se cantava "a liberdade e a igualdade quando ainda havia ditadura lá fora".

"Essa luta pela liberdade e igualdade não terminou em 74, não terminou em 2024, ela continua em Portugal, na Europa, ela passa pela Ucrânia e ela passa por Gaza", enfatizou, considerando que esta é uma batalha inacabada e que é preciso travar "qualquer tentativa de retrocesso".

No arranque do discurso, o secretário-geral do PS enalteceu o facto de o partido que lidera ser de "grandes mulheres, com muito orgulho do papel da mulher na sociedade portuguesa e na politica".

"A Marta [Temido] tem-nos representado tão bem, é a maior, a mais alta das candidatas", elogiou, destacando a boa relação que a cabeça de lista tem com as pessoas.

Para Pedro Nuno Santos, esta relação da candidata socialista com o povo português "não foi do nada" que se construiu, considerando que "Marta Temido é temível na rua" o que "é fruto do trabalho dela" num contexto difícil como foi o da pandemia que "os portugueses não esquecem".

Leia Também: "Direitos não são para enganar os portugueses, como Bugalho quer fazer"

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