Câmara Pereira chegou ao hotel perto do Marquês de Pombal, Lisboa, onde a coligação PSD/CDS-PP/PPM está a acompanhar a noite eleitoral e desvalorizou a sua ausência de toda a campanha nacional da AD.
"Fiz o meu papel, o papel do PPM foi apostar num líder que falasse por nós (...) Fazer qualquer coisa era fazer barulho sem necessidade, a nossa voz esteve sempre na boca dele, ele falou por nós", disse.
Questionado o que significará para o PPM uma vitória da Aliança Democrática, respondeu: "O PPM, se a AD ganhar, pela segunda vez, o PPM é o quarto partido a estar no Governo, porque vamos estar no Governo".
Mas, à pergunta se tem essas garantias por parte do líder da coligação, Luís Montenegro, o presidente do PPM disse que não é necessária.
"Podem estar elementos ou não estar elementos (...) O Governo é da AD, não é dos partidos, portanto, nós estamos representados. Só há quatro partidos que governaram Portugal, e o PPM é o quarto partido".
Gonçalo da Câmara Pereira lembrou que esteve presente na cerimónia de assinatura da coligação, em janeiro, disse que fez campanha -- embora não na volta nacional - e assegurou que vai estar com Luís Montenegro "seja na derrota, seja na vitória, seja no empate".
"Espero que os portugueses queiram fazer uma mudança séria no país", afirmou.
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