Marta Temido pede que "ninguém se deixe vencer pelo medo" no domingo
A presidente do PS/Lisboa, Marta Temido, lembrou hoje mensagens suas de alerta contra a Covid-19 quando era ministra para deixar o aviso que domingo estão em causa o SNS, o Estado social, a vida das pessoas.
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Política Legislativas
"Que no próximo domingo não seja dado um passo atrás nas nossas vidas. Falemos claro: são as nossas vidas que estão em causa nas escolhas que vão ser feitas", sustentou a ex-ministra da Saúde na abertura do comício de Lisboa do PS, que encheu a Aula Magna e que teve o primeiro-ministro cessante, António Costa, sentado na primeira fila.
Marta Temido lembrou os seus tempos de ministra da Saúde, dizendo que os cidadãos se habituara a ouvi-la falar sobre saúde, "com muitos alertas e muitos apelos, sobretudo nos tempos da pandemia da Covid-19".
"Quero deixar-vos um alerta e um apelo. Que cada uma perceba exatamente o que está em jogo, que ninguém se deixe vencer pelo medo e use a lucidez" no próximo domingo, pediu a líder da concelhia socialista de Lisboa.
Marta Temido criticou o cenário macroeconómico da Aliança Democrática (AD), alegando conter previsões que não são suportadas por nenhuma instituição internacional, e atacou os conservadores negacionistas das alterações climáticas.
Apontada como potencial candidata do PS à Câmara de Lisboa, levantou pela primeira vez a plateia quando se referiu à posição do ex-primeiro-ministro Passos Coelho que relacionou imigração e insegurança, procurando "amedrontar" os portugueses, e quando criticou quem pretende reverter a descriminalização do aborto, numa alusão ao dirigente do CDS Paulo Núncio.
"Como é possível deixar de tomar partido quando alguns defendem que é preciso limitar o acesso ao aborto e convocar um novo referendo para reverter a lei, completamente alheios ao flagelo de saúde pública que sempre foi o aborto clandestino, em particular na vida as mulheres mais pobres e desfavorecidas? Que sociedade é esta que queremos?", questionou.
Ainda segundo Marta Temido, quando se fala em Serviço Nacional de Saúde, a AD diz que pretende regressar a um modelo de gestão antigo "de competição positiva", trazendo de volta a nova lei de bases de 1990.
"Por estes dias, em campanha, pergunto-me como foi possível vencer uma batalha como a luta contra a pandemia? A resposta esteve nas mãos de todos nós. A resposta esteve na capacidade de termos um SNS forte, um Estado social forte, que protegeu o emprego e as empresas quando todas as outras portas se fecharam. Num cenário de incerteza, é mesmo o Estado social que não podemos perder", sustentou, recebendo uma prolongada ovação.
A seguir, o líder da JS, Miguel Costa Matos considerou a cabeça de lista socialista por Lisboa, Mariana Vieira da Silva, "uma espécie de madrinha das propostas" apresentadas pelos jovens socialistas. Mas levantou a sala quando assinalou a presença do primeiro-ministro: "António Costa, que nos deu oito anos de Governo com mais crescimento, mais emprego e justiça social".
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