Adesão à UE? "Não podemos frustrar a Ucrânia neste momento"

António Costa lembrou que o "sentimento de solidariedade" que Portugal tem para com todos os "países candidatos é inspirada pela boa memória" que tem do sucesso obtido "graças à adesão à União Europeia".

antónio costa, cop28

© Hollie Adams/Bloomberg via Getty Images

Notícias ao Minuto
13/12/2023 17:01 ‧ 13/12/2023 por Notícias ao Minuto

País

António Costa

O primeiro-ministro, António Costa, disse esta quarta-feira que os Estados-membros vão discutir a adesão da Ucrânia à União Europeia (UE). "Tenho defendido e hoje é bastante consensual, que o processo de alargamento e de reforma da instituições e do orçamento da UE tem de andar passo a passo e lado a lado, para garantir que o novo alargamento seja um sucesso", afirmou.

António Costa lembrou que o "sentimento de solidariedade" que Portugal tem para com todos os "países candidatos é inspirada pela boa memória" que tem do sucesso obtido "graças à adesão à União Europeia". "A Hungria foi um país candidato e que beneficiou muito, como nós, pela adesão", lembrou o primeiro-ministro em Bruxelas. 

"Espero que tudo se encaminhe para um bom resultado. A União Europeia criou muitas expectativas junto dos ucranianos, que buscaram e encontraram nestas expectativas as forças suplementares que necessitavam para resistirem à brutalidade da invasão", afirmou Costa. "Não podemos frustrar a Ucrânia neste momento", realçou ainda.

"Obviamente que isto não é uma porta aberta, é preciso que a Ucrânia faça o seu trabalho para que cumprir com os requisitos. A avaliação que a Comissão Europeia fez é a de que já estão cumpridos os requisitos para a atribuição do estatuto de candidato e isso significa, da nossa parte, que temos de fazer o trabalho de casa", disse.

António Costa apelou ao trabalho a 27 com os países candidatos para que haja "uma relação que seja justa" quando estiver concretizado o alargamento.

O primeiro-ministro destacou ainda que a UE vai anunciar brevemente que aprovou "o terceiro e quarto pagamentos a Portugal no âmbito do PRR", o que conduzirá ao desbloqueio de 2 mil e 600 milhões de euros. "Espero que desta cimeira avancemos e demos passos positivos", garantiu António Costa.

Leia Também: PNS diz que se for eleito vai convidar Costa para participar na campanha

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