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Costa "não teve cuidado na escolha dos seus mais diretos colaboradores"

Paulo Rangel defendeu que a demissão do Executivo de António Costa justifica-se pela falta de "cuidado" do primeiro-ministro.

Costa "não teve cuidado na escolha dos seus mais diretos colaboradores"
Notícias ao Minuto

09:24 - 14/11/23 por Notícias ao Minuto

Política Paulo Rangel

O social-democrata Paulo Rangel defendeu, esta segunda-feira, que "aquilo que justifica a demissão do Governo é estar em causa o chefe de Gabinete do primeiro-ministro" - lembrando os milhares de euros encontrados no gabinete - e "o que era, até sábado, o melhor amigo do primeiro-ministro". 

Em declarações à CNN, defendeu ainda que António Costa, primeiro-ministro demissionário, "não teve cuidado nenhum na escolha dos seus mais diretos colaboradores".

Para o também eurodeputado do PSD, a decisão do juiz quanto às medidas de coação foi "bastante fundamentada", até porque a prisão preventiva deve ser "absolutamente excecional e da qual não se deve abusar". Paulo Rangel, considera, contudo, que nesta circunstância "muito complexa", o facto de os arguidos da Operação Influencer terem ficado detidos vários dias, não é de estranhar. 

De notar que o despacho desta sexta-feira do magistrado do Tribunal Central de Instrução Criminal culminou com a saída em liberdade do chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária, o consultor Diogo Lacerda Machado, amigo de António Costa, o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, e os administradores da Start Campus Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, que estavam detidos, desde terça-feira, no âmbito da Operação Influencer. 
 
A Diogo Lacerda Machado foi aplicada uma caução de 150 mil euros e a proibição de viajar para o estrangeiro (com entrega do passaporte), com esta última medida a ser igualmente imposta a Vítor Escária, enquanto os restantes três arguidos saíram apenas com a medida de coação de Termo de Identidade e Residência (TIR).

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