IL "não pactua com tentativas de reescrever História" nem "enviesamentos"

Rui Rocha escreveu, no X [antigo Twitter], sobre o facto de os 50 anos da operação militar de 25 de novembro de 1975 estarem ainda fora das comemorações parlamentares do cinquentenário da revolução de 25 de Abril de 1974. Revela "reserva mental quanto aos momentos decisivos para a consolidação da democracia e da liberdade dos portugueses".

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© Júnior de Vecchi

Notícias ao Minuto com Lusa
04/10/2023 08:17 ‧ 04/10/2023 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política

Rui Rocha

Rui Rocha dissertou, no X [antigo Twitter], sobre o facto de ter, na terça-feira, sido revelado que os 50 anos da operação militar de 25 de novembro de 1975 estão ainda fora do programa oficial das comemorações parlamentares do cinquentenário da revolução de 25 de Abril de 1974 e da Constituição de 1976.

"A Comissão Organizadora das comemorações do cinquentenário do 25 de Abril decidiu hoje [ontem] que o programa não incluirá qualquer evento de celebração do cinquentenário do 25 de Novembro. Nas reuniões da comissão organizadora, a IL defendeu que o 25 de Novembro, data essencial da democracia como as outras que constarão do programa, devia estar integrado e ser igualmente evocado", escreveu o líder da Iniciativa Liberal na referida rede social.

Rui Rocha acrescentou ainda que o partido "não pactua nem com tentativas de reescrever a História nem com enviesamentos esquerdistas que revelam reserva mental quanto aos momentos decisivos para a consolidação da democracia e da liberdade dos portugueses", sendo que "continuará a afirmar o papel central do 25 de Novembro".

"25 de Abril e 25 de Novembro, sempre!", termina a mensagem.

De recordar que em conferência de imprensa, ontem, o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, afirmou que a comissão organizadora das comemorações, que inclui membros dos partidos com representação parlamentar, decidiu que o programa de iniciativas deveria ser consensualizado.

"Na comissão organizadora decidimos que seria assumido como programa as datas e os eventos que tivessem uma leitura consensual entre nós. Por isso, decidimos focarmo-nos na sequência da revolução de 25 de Abril de 1974, primeiras eleições livres, aprovação da Constituição e primeiras eleições para a Assembleia da República, Presidente da República, autonomias regionais e autárquicas", justificou Augusto Santos Silva.

Ainda sobre esta questão do 25 de novembro de 1975, o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros ressalvou a seguir que tal "não significa que não venham a existir outras iniciativas de comemorações de outras datas".

"Iniciativas de grupos parlamentares, da conferência de líderes ou de mim próprio nesse decurso", completou.

Leia Também: 25 Abril/50 anos. Operação do 25 de novembro de 1975 fora do programa

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