Transferências na Caparica. PSD de Almada avança com queixa-crime no DIAP

Para além de Paulo Sabino, também assinam a queixa-crime Rui Patrão, André Costa e Aida Rodrigues, todos membros da Assembleia de Freguesia da Costa de Caparica, eleitos pelo PSD.

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Notícias ao Minuto
24/07/2023 15:46 ‧ 24/07/2023 por Notícias ao Minuto

Política

PSD

O PSD de Almada apresentará hoje uma queixa-crime no DIAP e pretende a "abertura de um inquérito a alegados ilícitos criminais praticados pelo Executivo da Junta de Freguesia da Costa de Caparica", revela um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso. 

Na base da denúncia estão declarações de José Ricardo Martins.

"O presidente da Junta daquela freguesia confessou que tinham sido feitas 58 transferências bancárias de uma conta titulada pela Freguesia da Costa de Caparica para a sua conta bancária pessoal. Estão em causa cerca de 35 mil euros, transferidos no período entre 20 de dezembro de 2022 e 15 de maio de 2023", pode ainda ler-se. 

Esta "confissão", refere a nota, foi feita na Assembleia de Freguesia de 30 de junho "após muitos rumores já terem circulado". José Ricardo Martins justifica-se dizendo que se tratou de um “adiantamento de vencimentos” e que alguns dos valores foram compensados não recebendo vencimentos na Junta.

“Em primeiro lugar, é importante termos em conta que o presidente da Junta da Costa só anunciou o que fez depois de toda a gente já estar a falar neste caso”, frisou Paulo Sabino, líder do PSD de Almada. 

Para além de Paulo Sabino, também assinam a queixa-crime Rui Patrão, André Costa e Aida Rodrigues, todos membros da Assembleia de Freguesia da Costa de Caparica, eleitos pelo PSD.

Foram igualmente denunciados os restantes elementos do Executivo: Sérgio Sousa (Secretário), João Quintino (Tesoureiro), Célia Figueiredo e Maura Guerreiro (Vogais).

A queixa seguirá de igual modo para a Inspeção Geral de Finanças e Direção-Geral das Autarquias Locais.

Anteriormente, em declarações à agência Lusa, o presidente da Junta de Freguesia da Costa da Caparica assumiu o procedimento, insistindo que não cometeu qualquer crime ou obteve algum proveito.

"Não cometi crime nenhum, não roubei nada a ninguém. Pode até haver irregularidade administrativa, mas não cometi crime. Agi com o coração porque, perante o que me foi exposto, não tinha forma de não o fazer, faz parte do meu ser ajudar o próximo", disse, adiantando que a IGF fará a avaliação do caso.

José Ricardo Martins afirmou ainda que está a repor os ordenados adiantados e que o dinheiro foi usado não em proveito próprio, mas sim por questões humanitárias que a seu tempo provará considerando que está a ser alvo de um assassinato de caráter.

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