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Apoios? São precisos "salários, que é com isso que se paga as contas"

Trabalhadores do setor público e privado estão concentrados no Marquês de Pombal, em Lisboa, para uma manifestação nacional convocada pela CGTP-IN, para reivindicarem aumentos salariais e das pensões.

Apoios? São precisos "salários, que é com isso que se paga as contas"
Notícias ao Minuto

17:03 - 18/03/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

Política Manifestação

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, está este sábado na manifestação que decorre em Lisboa, onde frisou a "determinação" dos presentes. 

O secretário-geral do PCP defendeu que a "emergência nacional" sobre aumentos salariais "é uma batalha completamente ganha do ponto de vista teórico", mas falta passar à prática, exigindo "direitos, dignidade e respeito" para os trabalhadores.

"Eu acho que essa é uma batalha que está completamente ganha. Há uma emergência nacional que hoje se aplica na questão dos salários, que é uma emergência nacional, que é para todos os salários, acho que é uma batalha que está completamente ganha do ponto vista teórico, agora é preciso passá-la à prática", afirmou Paulo Raimundo à margem da manifestação convocada pela CGTP-IN em Lisboa.

Sobre o argumento da contenção necessária no aumento dos salários, Paulo Raimundo disse que a realidade "desmonta o argumento" e que contenção salarial é o que mais tem havido. 

"Enquanto se contém os salários e se esmaga o dia a dia das pessoas, os grandes grupos económicos têm 11 milhões de lucros por dia. A banca tem cinco milhões de lucros por dia. Isto não contribui para a inflação? São os salários dos trabalhadores que estão a contribuir para a inflação?", questionou, em declarações aos jornalistas. 

Já sobre as medidas de apoio, considerou que o que é necessário são "salários, que é com isso que se paga as contas". 

A manifestação nacional foi convocada pela CGTP-IN, tendo como lema 'Todos a Lisboa! Aumento Geral dos Salários e Pensões - Emergência Nacional', para representar trabalhadores da administração pública dos setores das autarquias, educação, saúde e serviços públicos e também do setor privado, desde a indústria ao comércio, à hotelaria e alimentação, entre outros.

Convocado em 17 de fevereiro, o protesto a intersindical exige o aumento dos salários e pensões "no imediato" de pelo menos 10% ou de 100 euros no mínimo para todos os trabalhadores, bem como a fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais e a taxação extraordinária "sobre os lucros colossais das grandes empresas".

A manifestação nacional da CGTP acontece um dia depois de uma greve nacional da administração pública, convocada pela Frente Comum de Sindicatos, estrutura da CGTP.

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