Meteorologia

  • 28 MARçO 2024
Tempo
14º
MIN 11º MÁX 17º

Resultados do PS em 2015? "Não andam longe" das sondagens do PSD de hoje

O presidente do PSD escusou-se, esta quinta-feira, a "entrar em diálogo de análise política" com o Presidente da República, mas sublinhou que, em 2015, o PS tinha um peso eleitoral semelhante ao do PSD em sondagens recentes.

Resultados do PS em 2015? "Não andam longe" das sondagens do PSD de hoje
Notícias ao Minuto

14:51 - 16/03/23 por Lusa

Política PSD

No final da reunião do Grupo Parlamentar do PSD, Luís Montenegro foi, por várias vezes, questionado sobre a entrevista de há uma semana do Presidente da República, em que Marcelo Rebelo de Sousa referiu que as atuais intenções de voto no PSD indiciam "uma alternativa fraca na liderança", dizendo que "uma alternativa para ser forte tem de ter um partido liderante dos hemisférios mais forte que os outros, claramente mais forte".

O presidente do PSD começou por recusar que o chefe de Estado tenha querido dizer que a alternativa hoje existente ao Governo é fraca, preferindo realçar as suas palavras sobre uma "maioria requentada" e "um ano perdido" do executivo socialista, mas deixou a sua própria análise.

"Não quero entrar em discussões, mas vale a pena verificar os resultados eleitorais de 2015 para que se possa concluir que a preponderância do maior partido de oposição - que na altura quis governar, perdendo eleições, não é o meu caso - não anda longe daquela que o PSD tem hoje", frisou.

Em 2015, o PS ficou em segundo lugar nas legislativas, atrás da coligação PSD/CDS-PP, com 32% dos votos, com o BE a registar cerca de 10% e o PCP 8%, números próximos das posições relativas apontadas por sondagens recentes para PSD, Chega e IL, respetivamente.

"Eu não quero entrar em diálogo de análise política com o senhor Presidente da República, eu faço a minha análise, que é a seguinte: o PS perdeu uma parte significativa da confiança eleitoral que teve há um ano atrás e deslocou-se para a direita do PS, não exclusivamente para o PSD, também para outras forças partidárias", resumiu Montenegro.

O líder do PSD concluiu que "há uma predisposição das pessoas para, no futuro, poderem vir a confiar num projeto político que se localiza à direita do PS".

"A função do PSD é tentar congregar à sua volta a grande maioria desses eleitores que hoje representam cerca de 50% do espetro político", defendeu.

Para o líder do PSD, "é indiscutível e objetivo" que, pouco mais de ano depois das eleições legislativas que deram a maioria absoluta ao PS, "a oposição está mais forte, o PSD está mais forte e o Governo está mais fraco, isso é indiscutível e é objetivo".

Leia Também: TAP. PS ter presidente e relator de inquérito "é decisão errada"

Recomendados para si

;
Campo obrigatório