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"Dinheiro público não chega para tudo, mas tem de chegar a quem precisa"

Falando sobre a polémica em torno do palco-altar da Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa, Inês Sousa Real, porta-voz do PAN, alertou para "os riscos" dos "simplex administrativos".

"Dinheiro público não chega para tudo, mas tem de chegar a quem precisa"
Notícias ao Minuto

16:08 - 25/01/23 por José Miguel Pires

Política JMJ

Inês Sousa Real, deputada única e porta-voz do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), relembrou esta quarta-feira que "não é de hoje que o PAN alertou para os riscos da passagem de competências do departamento de urbanismo da CML para a SRU e dos simplex administrativos, inclusive ao nível da contratação pública".

Sousa Real falava sobre o palco-altar da Jornada Mundial da Juventude 2023 em Lisboa, que custará 4,2 milhões de euros, numa publicação no Twitter. "Gastar 4,2 milhões de euros do erário público num palco para receber as Jornadas Mundiais da Igreja ou mesmo que lhe venha a ser atribuído outro uso é não ter noção das prioridades! Não há casas para tirar as pessoas em situação de sem abrigo da rua ou para garantir habitação aos mais jovens", acusou Sousa Real.

A porta-voz do PAN acusou que "ainda nem sequer são claros os contornos da finalidade subsequente ou de quem vai explorar o espaço", disparando: "O dinheiro público não chega para tudo, mas tem de chegar em primeiro lugar a quem dele precisa e servir o bem comum."

A edição de 2023 da Jornada Mundial da Juventude vai decorrer em Lisboa, entre 1 e 6 de agosto, e contará com a presença do Papa Francisco. A polémica surgiu quando foi revelado que o palco-altar, principal centro de atividades no recinto, adjudicado pela Câmara Municipal de Lisboa, custou cerca de 4,2 milhões de euros, aos quais ainda acresce o IVA e "1,06 milhões de euros para as fundações indiretas da cobertura".

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