PSD. Eleições para direção da bancada adiadas devido às jornadas do Chega
As eleições para a direção do grupo parlamentar do PSD foram adiadas de 12 para 13 de julho, devido à realização das jornadas parlamentares do Chega na segunda e terça-feira.
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Política Eleições
As eleições da bancada do PSD tinham sido convocadas na segunda-feira para dia 12.
No entanto, e devido ao anúncio do partido Chega, na terça-feira, de que irá realizar jornadas parlamentares nos próximos dias 11 e 12 de julho, o ainda líder parlamentar do PSD, Paulo Mota Pinto, enviou um mail aos deputados -- a que a Lusa teve acesso -- a informar que a próxima terça-feira "deixa de ser considerado como dia de trabalhos parlamentares em plenário e comissões".
De acordo com o regulamento do grupo parlamentar, o sufrágio tem de ser convocado com oito dias de antecedência e para um dia de trabalhos parlamentares.
Por essa razão, a convocatória de eleições para a direção do grupo parlamentar foi alterada para dia 13 de julho, entre as 15:00 e as 18:00.
De acordo com o regulamento interno da bancada, a entrega de listas terá de ser feita até às 18:00 da próxima segunda-feira.
A lista terá de incluir, além do presidente e vice-presidentes, os candidatos a secretários e vice-secretários, o representante do Grupo Parlamentar no Conselho de Administração da Assembleia da República e os coordenadores e vice-coordenadores das comissões permanentes.
O deputado e economista Joaquim Miranda Sarmento é, até agora, o único candidato à liderança do grupo parlamentar do PSD.
Miranda Sarmento foi presidente do Conselho Estratégico Nacional na direção de Rui Rio e coordenou a moção de estratégia de Luís Montenegro e quer suceder no cargo a Paulo Mota Pinto, que tinha sido eleito no início de abril com mais de 90% dos votos.
Paulo Mota Pinto anunciou na passada quinta-feira, um dia antes do início do Congresso do PSD, que iria convocar eleições antecipadas para a direção da bancada por ter sido informado pelo presidente eleito, Luís Montenegro, que pretendia mudar a direção da bancada.
"Estava disponível para exercer o mandato e para colaborar, para me articular, com a direção do partido", assegurou.
No entanto, considerou que a manutenção no cargo dependeria de ter legitimidade eleitoral e a "confiança política" da direção do partido.
"Fui informado pelo presidente eleito do partido, Luís Montenegro, que pretende mudar a direção do grupo parlamentar e, para isso, que sejam realizadas novas eleições. Não está verificada a segunda condição que indiquei", justificou então.
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