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Cavaco Silva fala à "Jorge Jesus", a fazer o "artigo sobre si próprio"

Antigo dirigente do Bloco de Esquerda considerou que António Costa respondeu a Cavaco Silva com humor.

Cavaco Silva fala à "Jorge Jesus", a fazer o "artigo sobre si próprio"
Notícias ao Minuto

23:13 - 03/06/22 por Notícias ao Minuto

Política Francisco Louçã

No seu espaço de comentário na SIC Notícias, Francisco Louçã comentou a polémica entre Cavaco Silva e António Costa, considerando que o primeiro-ministro respondeu com humor ao artigo de opinião do antigo Presidente da República - este escrito com sarcasmo. 

O comentador considera que Cavaco Silva fala à "Jorge Jesus", a fazer o "artigo sobre si próprio", o que é "uma coisa estranha".

"Não é muito comum alguém cair nessa armadilha de autocentramento e de deslumbramento com a sua imagem", refere Francisco Louçã.

"Há quase 30 anos que acabou o mandato de Cavaco Silva, Portugal mudou por inteiro", afirma ainda.

Para o comentador, os temas abordados por Cavaco são irrelevantes, considerando que este fez um debate "deslocado" que "enfraquece" a sua posição.

"É um homem a olhar para o espelho. Isto enfraquece muito a posição de Cavaco Silva"

Aqui, considera, o problema é a direita histórica que continua a olhar para Cavaco como "grande figura de referência", e quanto mais o faz, "e quanto mais ele cultiva que o faça, menos potente é a capacidade de resposta". 

Guerra "parece estar a pender para o lado dos russos"

O antigo dirigente começou o espaço de comentário a assinalar os 100 dias de guerra na Ucrânia, uma guerra "que era para durar muito pouco tempo. Sendo que Kyiv era um dos primeiros alvos, pode considerar-se esse primeiro avanço como um "fracasso". 

Agora, com a guerra concentrada na parte leste e no acesso ao Mar Negro, a guerra "parece estar a pender para o lado dos russos", considera.

Com o avanço da Rússia e com as serviços de inteligência britânicos a antever o controlo do Donbass, "veremos se tenta bloquear totalmente o acesso ao mar Negro".

"Odessa já foi bombardeada mas não gouve uma tentativa de a tomar"

Segundo Louçã, "há uma derrota militar na primeira fase, uma consolidação do que parece ser agora o objetivo estratégico da Rússia que é o controlo do Donbass - com perdas grandes do exército tusso e do ucraniano", considerou.

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