"O país não está condenado às injustiças e às desigualdades"

Jerónimo de Sousa apresentou esta quarta-feira as conclusões da reunião do Comité Central do PCP.

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Beatriz Maio
02/02/2022 11:14 ‧ 02/02/2022 por Beatriz Maio

Política

Jerónimo de Sousa

O secretário-geral do PCP divulgou esta quarta-feira as conclusões da reunião do Comité Central do PCP sobre os resultados das eleições legislativas de 2022, esclarecendo que o partido irá prosseguir.

Começou por apontar "a descarada ação do PS de se apropriar dos avanços alcançados nestes últimos anos que resultaram sempre da ação determinada da CDU", explicando que o PS insiste na "mentira da responsabilização do PCP e do PEV pela realização de eleições a propósito da não aprovação da proposta de Orçamento de Estado para 2022".

Jerónimo de Sousa salientou que o resultado obtido pela CDU nestas eleições "fica aquém do trabalho realizado e do determinante contributo para os avanços e conquistas conseguidos" e "representa um elemento negativo na vida nacional".

O secretário-geral do Partido Comunista frisou a "determinação do PCP em prosseguir" e "dar soluções aos problemas", afirmando que "o país não está condenado às injustiças, às desigualdades e ao retrocesso económico e social".

O PCP acredita que "é preciso uma política alternativa que responda cabalmente aos problemas do povo e do país, que liberte Portugal dos constrangimentos e imposições contrárias aos interesses nacionais", defendendo "uma rutura com a direita e a adoção de uma política patriota e de esquerda". 

Jerónimo de Sousa mencionou, no seu discurso na sede do partido, que "a situação que o país enfrenta e os défices estruturais que estão na sua raiz", em conjunto com os impactos da pandemia e a "insuficiência da resposta do governo do PS" pedem soluções "sem adiamentos" que promovam "o desenvolvimento económico sustentado, o aumento geral dos salários como emergência nacional", entre outros aspetos.

Referiu a necessidade de "defender e reforçar o Sistema Nacional de Saúde, enquanto garantia do direito do povo português à saúde" e proporcionar "mais consultas, exames, cirurgias, médico e enfermeiro de família para todos". A Segurança Social (SS) não ficou de parte, o secretário-geral do PCP afirmou que é necessário "defender e valorizar", não só a SS como a educação, a ciência, a cultura e o desporto.

Argumentou ainda que é preciso "reforçar os serviços públicos para responder às necessidades das populações" e esclareceu que é necessário "uma intervenção centrada na defesa dos interesses e direitos dos trabalhadores e do povo".

Quanto à a possibilidade de o Chega indicar um vice-presidente para o Parlamento, Jerónimo de Sousa confessou que “não será com os votos do PCP que o Chega terá esse lugar institucional”. 

Leia Também: Jerónimo diz que questão da sua sucessão "não está colocada"

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