A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, entregou, esta segunda-feira, dia 20 de dezembro, as listas com os candidatos a deputados à Assembleia da República.
Aos jornalistas, minutos antes da entrega das listas, a líder do PAN assumiu que está confiante no aumento da representação do partido, não só em Lisboa como por todo o país, sem contudo querer adiantar quantos deputados pretende eleger.
"O PAN propõe ser essa alternativa responsável, que não tem falhado ao país, que tem feito oposição de uma forma participativa. Conseguimos vários avanços em várias matérias [...]. Por isso, estamos confiantes que vamos aumentar essa representação", explicou Inês Sousa Real.
Após expressar o desejo de "ganhar novas geografias", a deputada salientou que o "aumento da representação" por parte do PAN é importante porque a capital portuguesa "precisa de ter uma voz ambientalista, uma voz que represente os direitos humanos e dos animais, levando essas preocupações para dentro do Parlamento".
Inês Sousa Real garantiu ainda que o PAN não se esquece que a crise ambiental não desapareceu, muito pelo contrário", a par da necessidade de "uma recuperação socioeconómica", que tem de ser feita num novo desenvolvimento, "que dê de facto a mão às famílias, que alivie a carga fiscal, que aumente o salário médio e não apenas a perspetiva que até agora tem existido".
Antes de terminar a sua intervenção, a parlamentar recusou que a solução para a governação do país passe por um "bloco central" e apelou aos eleitores que exerçam o seu direito de voto no dia 30 de janeiro.
"Aquilo que esperamos é que haja uma adesão as urnas, haja participação, que não haja abstenção porque a abstenção também não reforça a democracia e acima de tudo que não exista nem maiorias absolutas - e ouvimos este fim de semana discursos muito inflamados, por um lado a apelar à maioria absoluta, por outro a apelar a uma solução ao centro, mas o bloco central não é a solução para o país", frisou.
Recorde-se que este é o último dia que os partidos têm para apresentarem as listas com os candidatos a deputados à Assembleia da República em cada um dos círculos eleitorais.
Nas eleições legislativas de 2019, o PAN conseguiu quatro mandatos: dois em Lisboa, um no Porto e um em Setúbal, neste caso a deputada Cristina Rodrigues, que passou depois a não inscrita.
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