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Albuquerque diz que não haverá "almoços grátis" para Rio ou Rangel

O líder do PSD/Madeira, Miguel Albuquerque, advertiu hoje que não haverá "almoços grátis" para o futuro presidente do partido, seja Rui Rio ou Paulo Rangel, garantindo que só apoiará aquele que assumir "compromissos claros" com os madeirenses.

Albuquerque diz que não haverá "almoços grátis" para Rio ou Rangel
Notícias ao Minuto

16:28 - 29/10/21 por Lusa

Política PSD

"Quero-vos dizer que nenhum candidato, enquanto eu for líder do PSD/Madeira, tem almoços grátis", declarou no encerramento das jornadas parlamentares do PSD/CDS-PP, no Funchal, partidos que governam o arquipélago em coligação.

E reforçou: "Qualquer candidato que queira ter o apoio do presidente do PSD/Madeira vai ter que assumir compromissos claros relativamente àquilo que são os direitos dos madeirenses e do nosso povo, porque acabou o tempo das fantasias."

Miguel Albuquerque esclareceu que esta posição se aplica também ao futuro líder do CDS-PP, cuja liderança também é disputada por dois candidatos: Francisco Rodrigues dos Santos e Nuno Melo.

"Não estou nada preocupado com quem vai ser o líder, porque os militantes é que vão escolher, quer num partido, quer noutro", declarou.

O líder social-democrata madeirense, também chefe do Governo Regional, considerou fundamental a realização de eleições antecipadas, na sequência do 'chumbo' do Orçamento do Estado para 2022, na quarta-feira, antecipando que os dois partidos -- PSD e CDS-PP -- podem constituir-se como alternativa ao atual governo socialista de António Costa.

"A nossa esperança é que haja uma alternativa a este desastre e que os nossos partidos a nível nacional apresentem, sem medo, o que querem para o futuro do país", afirmou, reforçando: "Nós não podemos continuar nestas meias tintas. É fundamental que o PSD e o CDS digam aos portugueses qual o caminho. E o caminho não pode ser o mesmo."

Miguel Albuquerque disse, também, que todas as decisões que a coligação na Madeira tomar em relação as eleições legislativas antecipadas serão sem equacionadas tendo em vista a "maximização dos apoios" para a região.

"Temos a confiança suficiente uns nos outros [social-democratas e centristas] para pensarmos numa solução que sirva a Madeira", sublinhou, acusando, por outro lado, o governo de António Costa, com apoio do PCP e do BE, de ter "vigarizado" a região autónoma com "promessas nunca cumpridas" durante seis anos.

Os grupos parlamentares do PSD -- 21 deputados -- e do CDS-PP -- três deputados -- constituem a maioria na Assembleia Legislativa da Madeira, num total de 47 elementos, onde estão representados também o PS (19 deputados), JPP (três deputados) e PCP (um deputado).

No encerramento das jornadas parlamentares, o líder da bancada centrista, António Lopes da Fonseca, afirmou que a Madeira constitui um "mundo à parte" na estabilidade governativa.

"Somos um mundo à parte porque não temos a crise política que se criou a nível nacional e somos um mundo à parte porque os madeirenses e porto-santenses quiseram que se governasse a região através de uma coligação que se consolidou ao longo deste período difícil como foi a pandemia, e que demonstrou que os dois partidos estão no governo, sobretudo para governar em função das populações e não para governarem para os próprios partidos", declarou.

De acordo com Lopes da Fonseca, a situação é ao contrário ao nível do Governo da República, onde "cada um governa em função dos interesses partidários e não em função do interesse do país".

Leia Também: Madeira desvaloriza impacto do 'chumbo' na execução do PRR na região

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