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Catarina Martins em Oeiras para levar "a única oposição" a Isaltino

De máscara onde podia ler-se "Evoluir Oeiras", foi pelos olhos que muitos reconheceram Catarina Martins na primeira arruada da campanha autárquica, ouvindo queixas sobre transportes e habitação juntamente com a candidata independente da coligação que o BE integra.

Catarina Martins em Oeiras para levar "a única oposição" a Isaltino
Notícias ao Minuto

14:27 - 18/09/21 por Lusa

Política Autárquicas

"Está na hora, está na hora, evoluir é agora" e "andar, pedalar, descarbonizar" foram as palavras de ordem que marcaram o ritmo do primeiro contacto com a população que a caravana bloquista de Catarina Martins teve nesta campanha oficial para as eleições autárquicas de 26 de setembro.

Aos jornalistas, já perto do mercado de Algés e depois de percorrido várias ruas, tempo para as declarações à imprensa de Catarina Martins para explicar o porquê de ter integrado a coligação "Evoluir Oeiras", juntamente com o Livre e o Volt Portugal, e que apresenta como cabeça de lista a independente Carla Castelo.

"Em Oeiras criou-se um movimento de cidadania que no último ano tem sido a única oposição que existe a Isaltino [Morais]. É aliás confrangedor a forma como os vários partidos que têm representação no executivo não têm feito oposição a Isaltino, que continua com uma política de betão, de opções que ninguém compreende, de gastar dinheiro em coisas que não servem a população", afirmou.

De acordo com a líder do BE, "colocou-se a questão se teria ou não sentido uma coligação que suportasse que este movimento continuasse" para levar "esta oposição a Isaltino que tem sido movimento de cidadania para uma oposição com representação na Câmara de Oeiras", no distrito de Lisboa.

"O Bloco de Esquerda achou que esta era uma luta que deve ser travada", afirmou.

Em Algés, eram muitas as bandeiras em tons azul e verde, da coligação "Evoluir Oeiras" que coloriam as ruas, com Catarina Martins e a candidata independente Carla Castelo a liderar a comitiva que, logo no arranque, encontrou uma senhora com uma das preocupações que tem marcado o discurso do BE: a habitação.

Catarina Martins, com a máscara da coligação a cobrir-lhe grande parte do rosto, foi muitas vezes reconhecida pelos olhos.

Na passagem por um pequeno mercado local, onde praticamente só os clientes eram munícipes de Oeiras e os vendedores dos arredores de Lisboa, Carla Castelo apresentou-se a um morador de Algés.

"Olá, Carla. Aquela senhora eu conheço, pelo menos os olhos", respondeu prontamente, tendo recebido das mãos da líder do BE o folheto da candidatura.

Papel entregue e a candidata a Oeiras aproveita para apresentar a sua intenção de "fazer uma mudança" no concelho, mas o munícipe de Algés quer saber mais e pergunta "qual é a mudança", não se satisfazendo com a resposta que "é para melhor" e pedindo algo mais específico.

Carla Castelo esteve a descrever longamente as prioridades da coligação e, no final, questionado pelos jornalistas sobre se estava agradado com as explicações, o eleitor respondeu: "convencido não sei, inspirado sim".

Mais uns passos e o tom alegre e leve da arruada muda, agora para um momento mais delicado, com um senhor com quase 80 anos, de olhos marejados e procurando muitas vezes as mãos de Catarina Martins, para lhe contar que tem que gastar 14 euros de táxi para cada viagem para o hospital por não haver transportes.

"Ao longo destes anos todos vocês vêm fazer campanha, seja o senhor Jerónimo, seja o senhor Rio, seja quem for, mas eu adoro-a, minha senhora, a maneira como consegue as coisas e eu peço que possa fazer alguma coisa", pediu-lhe, visivelmente emocionado, ouvindo depois da líder do BE algumas das explicações sobre encontros que teve com a Carris sobre este tipo de ligações.

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