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BE quer reduzir prazos de garantia para aceder a subsídio de desemprego

A coordenadora do BE, Catarina Martins, apelou hoje ao Governo para reduzir os prazos de garantia para que trabalhadores precários, com contratos de trabalho de três ou quatro meses, possam ter acesso aos subsídios de desemprego.

BE quer reduzir prazos de garantia para aceder a subsídio de desemprego
Notícias ao Minuto

14:46 - 26/02/21 por Lusa

Política subsídio de desemprego

Em declarações aos jornalistas depois de um encontro virtual com trabalhadoras de cantinas, a bloquista relatou que estas profissionais, "como muitos outros trabalhadores precários, que têm tido contratos a três, quatro meses, não constituem prazos de garantia" para aceder ao subsídio.

Por isso, defendeu, "num momento em que o Governo começa a reconhecer as insuficiências no seu Orçamento do Estado, é importante que dê este passo".

Realçando que começa a ser pago hoje "o subsídio social de desemprego aos 22 mil trabalhadores" que tinham ficado de fora, Catarina Martins reforçou que é agora importante que o executivo diminua "os prazos de garantia para acesso ao subsídio de desemprego".

A coordenadora do Bloco de Esquerda destacou também que, na quinta-feira, na Comissão de Trabalho da Assembleia da República foi aprovada uma proposta do BE para que "a retoma do apoio aos trabalhadores independentes, que viram a sua atividade reduzida, cancelada por via do confinamento, seja feita tendo em conta a redução comparando com 2019 e não comparando com 2020".

Catarina Martins apelou ainda para que "na votação final global todos os partidos mantenham esta coerência para permitir responder aquelas pessoas que neste momento estão sem trabalho sem rendimento".

"O Orçamento do Estado ficou atrás do que devia. O Governo já começou a reconhecer que, em alguns casos, nomeadamente com a correção do subsídio social de desemprego, é preciso também corrigir todos os outros trabalhadores que continuam sem rendimento e excluídos de apoios sociais", realçou.

Catarina Martins recordou que desde o início "deste novo confinamento" o BE tem reunido todas as semanas, à distância, "com trabalhadores afetados particularmente pela crise".

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