A informação sobre o número de inscrições foi anunciada pelo presidente da mesa, Filipe Anacoreta Correia, que indicou que cada um dos conselheiros nacionais tem direito a usar da palavra, no máximo, entre três a quatro minutos.
A reunião arrancou pelas 12:10 de sábado e está prevista, pelo menos, ainda mais uma hora e meia de trabalhos pela frente.
Assim, a moção de confiança à Comissão Política Nacional, apresentada pelo presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, não deverá ser votada antes das 03:00.
Depois de conhecido o resultado da votação da moção de confiança, e antes do fecho dos trabalhos, está prevista uma intervenção do líder do CDS, indicou aos jornalistas fonte oficial do partido.
A votação da moção, que será por voto secreto digital (com recurso a e-mail, mensagens de telemóvel e códigos de segurança), já arrancou, depois de os conselheiros terem aprovado um requerimento que lhes permite começar a votar enquanto a discussão ainda decorre.
De um total de 252 membros, 218 votaram a favor e 21 contra, com 13 abstenções, anunciou o presidente da mesa do Conselho Nacional.
Numa declaração aos jornalistas pela 01:40, depois de anunciado o resultado da votação deste requerimento, a porta-voz do partido, Cecília Anacoreta Correia, afirmou que a direção espera que "a votação de hoje seja um voto de confiança, um mandato reforçado para no fundo permitir cumprir a missão de ser uma oposição alternativa à esquerda".
O objetivo do CDS passa por "clarificar, unir e cerrar fileiras para as eleições autárquicas", acrescentou.
Cerca de 250 membros do Conselho Nacional do CDS-PP estiveram reunidos desde as 12:10 de sábado, por videoconferência, para discutir e votar uma moção de confiança à Comissão Política Nacional apresentada pelo líder, Francisco Rodrigues dos Santos, depois de o antigo vice-presidente Adolfo Mesquita Nunes ter proposto a realização de um congresso eletivo antecipado (antes das autárquicas) e ter anunciado que será candidato à liderança caso essa reunião magna aconteça.
Depois de ter indicado que colocaria à consideração do órgão máximo do partido o método de votação desta iniciativa, o presidente do Conselho Nacional afirmou que estava "assumida a proposta de voto secreto por via digital", após uma intervenção do líder, na qual Francisco Rodrigues dos Santos apontou não ter "medo" que a votação seja secreta.
Os trabalhos arrancaram à porta fechada, mas foram abertos aos jornalistas a partir das 15:45, após decisão do Conselho Nacional, estando a comunicação social a acompanhar a reunião na sede do CDS, em Lisboa, através de uma televisão.
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