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Sentido de voto no OE? "Nesta fase, deixamos tudo ainda em aberto"

O líder parlamentar do partido ecologista Os Verdes, José Luís Ferreira, reagiu ao Orçamento do Estado, não fechando 'portas' para já.

Sentido de voto no OE? "Nesta fase, deixamos tudo ainda em aberto"
Notícias ao Minuto

12:18 - 13/10/20 por Notícias Ao Minuto

Política Os Verdes

No Parlamento ao final da manhã, o deputado José Luís Ferreira, líder parlamentar do partido ecologista Os Verdes, reagiu à proposta de Orçamento do Estado para 2021, apresentada esta manhã pelo ministro João Leão. 

Para os Verdes, o OE2021 "está muito longe de responder aos problemas dos portugueses e do país, tanto aos problemas decorrentes da pandemia como outros que vinham de trás". O documento fica aquém, no entender do partido, em matérias "sociais e ambientais".

Ainda assim, o deputado assinalou que o Governo "acolheu algumas - poucas - das propostas que Os Verdes fizeram", como são exemplo: "a exclusão das entidades ligadas a offshores ficarem excluídas de quaisquer apoios públicos" e "de um programa de remoção do amianto em edifícios públicos em todo o país". 

Nas propostas "parcialmente" consagradas, José Luis Ferreira falou dos "trabalhadores que não têm acesso a qualquer tipo de apoio social e que o Governo pretende atribuir um apoio apenas para seis meses" quando Os Verdes consideravam "que devia ser durante todo o ano de 2021". 

Outro dos pontos referidos pelo parlamentar foi a ferrovia, uma vez que o plano do Executivo "prevê que seja elaborado durante 2021 o plano ferroviário" quando o que o partido queria era que no próximo ano "houvesse já no terreno medidas concretas". 

Há depois as medidas que ficaram 'de fora'. "Falamos, por exemplo, da necessidade de criar apoios para plantações de espécies autóctones" e "sujeitar a exploração do lítio a uma avaliação técnica". 

Face a este quadro, "deixamos tudo ainda em aberto nesta fase" quanto ao sentido de voto dos Verdes relativa ao OE. 

Na segunda-feira, em breves declarações à imprensa no Parlamento depois da entrega formal do documento, e já esta manhã na apresentação do documento, o ministro de Estado e das Finanças considerou que a proposta de Orçamento não apresenta qualquer austeridade e "não acrescenta crise à crise", razão pela qual é difícil perceber como poderá não ser aprovada no Parlamento.

Outra ideia em que insistiu esta manhã foi na de que este é um "orçamento bom para Portugal" e reiterou que o Governo não hesitará em proteger o rendimento das famílias e o emprego e que recusa a austeridade como resposta à crise.

A votação na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2021 está agendada para 28 de outubro e a votação final global do documento marcada para 26 de novembro.

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