"De pouco nos servirá qualquer fundo europeu" sem "setores vivos"
Francisco Rodrigues dos Santos reiterou, na terça-feira, que o CDS defende a necessidade de prolongar o regime de lay-off, já que "de pouco nos servirá qualquer fundo europeu" sem "setores vivos". O centrista apontou ainda farpas ao Governo que, em cenário de pandemia, "em vez de simplificar, prefere complicar".
© Francisco Rodrigues dos Santos
Política Covid-19
Num cenário de pandemia como o que o país - e o mundo - atravessa, o CDS "tem vindo a alertar para a necessidade de prolongar o regime de lay-off simplificado até ao final do ano", vincou Francisco Rodrigues dos Santos, na terça-feira, numa publicação na rede social Facebook.
O líder centrista foi ainda mais longe, defendendo que o CDS tem igualmente apelado à "eliminação dos pagamentos por conta, linhas de crédito a fundo perdido de apoio às empresas com maiores dificuldades e ainda a criação de um mecanismo de acerto de contas".
O Governo, criticou, "em vez de simplificar - mantendo aquilo que estava a funcionar bem e que salvava postos de trabalho - prefere complicar. Soma burocracia e complexidade, ao mesmo tempo que dificulta o acesso, reduz o número de beneficiários e aumenta, ainda mais, o desemprego".
Ora, alegou ainda Francisco Rodrigues dos Santos, "de pouco nos servirá qualquer fundo europeu se até lá não tivermos setores vivos e capazes de os aproveitar".
No entendimento do líder partidário, "o setor do turismo é vital para a nossa atividade económica". É, pois, "urgente uma resposta incisiva do Governo. Mais indecisão e inoperância significa mais milhares no desemprego, mais despesa social e ainda maior queda de um PIB nacional já profundamente debilitado".
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