"Sem resolver défice demográfico e qualificação, não vamos crescer"

A presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) e ex-ministra das Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, defende, em entrevista à Rádio Renascença, que se Portugal não resolver “o problema do défice demográfico e do défice de qualificação”, não vai conseguir crescer e reduzir as “desigualdades sociais e económicas”.

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Notícias Ao Minuto
17/12/2013 10:34 ‧ 17/12/2013 por Notícias Ao Minuto

Política

Maria de Lurdes Rodrigues

“Se nós não resolvermos o problema do défice demográfico e do défice de qualificação, mesmo ultrapassada a crise, não vamos conseguir resolver, por exemplo, os problemas do crescimento económico”, nem “vamos conseguir continuar a reduzir as desigualdades sociais e económicas no nosso país”.

A opinião foi manifestada na antena da Rádio Renascença pela presidente da FLAD e antiga-ministra das Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, sustentando ainda que “a necessidade de compromisso está a ser sentida” na reforma do Estado, e “é absolutamente necessária” para resolver dois problemas chave: O “crescimento económico” e as “desigualdades sociais”.

Nesta entrevista, Maria de Lurdes Rodrigues afirma que os rankings das escolas têm tido efeitos “nefastos” e “negativos” para o ensino, lamentando que tenham criado nas escolas grandes desigualdades e algumas situações anormais.

“Está muito errado que se usem os rankings para fazer uma avaliação tão sumária daquilo que é o esforço das escolas todas, as públicas e as privadas. Os rankings tiveram o enorme mérito de colocar as escolas muito atentas aos resultados escolares dos alunos, mas tiveram um efeito muito nefasto e negativo, que foi fornecer às escolas os meios para que passassem a escolher os bons alunos apenas”, assinala a presidente da FLAD.

Maria de Lurdes Rodrigues diz entender que “é muito fácil uma escola manter o seu lugar no ranking, se colocar fora da sua órbitra de actividade todos os alunos que tenham determinadas notas, e nós hoje sabemos que existem muitas famílias de milhares de alunos que foram convidadas, a meio do ano lectivo, a retirar o seu jovem de determinada escola, porque as suas médias estragavam as médias” do estabelecimento de ensino.

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