Molhe de Leixões: CDU quer retirar confiança à APDL se houver ajudicação

A CDU vai pedir à assembleia municipal de Matosinhos para retirar a confiança à Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) caso se confirme a adjudicação do prolongamento do quebra-mar do Porto de Leixões.

Porto de leixoes

© Global Imagens

Lusa
14/02/2020 09:07 ‧ 14/02/2020 por Lusa

Política

CDU

 

"Confirmando-se formalmente a adjudicação sem estarem respondidas todas as questões levantadas pelos órgãos municipais há mais de seis meses deve ser retirada a confiança à APDL e marcar uma reunião extraordinária da Assembleia Municipal de Matosinhos para debater o problema e as formas de resistência ao dispor do município para travar o desenvolvimento do processo", lê-se na moção "A APDL não está a cumprir com Matosinhos" que o partido vai apresentar na assembleia municipal de segunda-feira à noite e a que a Lusa teve hoje acesso.

A 23 de janeiro, a APDL disse à Lusa que o concurso para prolongamento do quebra-mar de Leixões recebeu duas propostas e que a adjudicação da empreitava estava prevista para fevereiro.

A 27 de janeiro, aquela administração portuária garantiu que, até ao início da obra de prolongamento do quebra-mar de Leixões, "serão dadas respostas ou tomadas medidas relativamente a todas as questões que, eventualmente, venham a ser colocadas em sede dos diversos documentos submetidos a avaliação das entidades chamadas a pronunciarem-se".

Solicitando à autarquia, liderada pela socialista Luísa Salgueiro, que confirme formalmente a adjudicação da obra, os comunistas condenam o "comportamento desrespeitoso" da APDL e da tutela governativa na condução deste processo "sistematicamente de costas" para o município e para a população.

A CDU considera que a APDL e a tutela fazem avançar as obras de ampliação do porto nas "sombras e silêncios desconsiderando" os órgãos executivos e deliberativos municipais e todos os espaços de diálogo criados para convergir posições e defender os interesses dos cidadãos.

Na quarta-feira, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) defendeu que os potenciais efeitos do prolongamento do molhe do Porto de Leixões são "pouco significativos e passíveis de minimização" em Matosinhos e Porto, mas sem referir impactes mais a Sul.

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