Na ‘rentrée’ comunista, Jerónimo mandou 'farpas' ao PS e à Direita
Considera Jerónimo de Sousa que "o voto na CDU conta e conta bem para impedir a maioria absoluta do PS".
© Reuters
Política Legislativas
Jerónimo de Sousa abriu, esta sexta-feira, a Festa do Avante!. Na ‘rentrée’ comunista, o secretário-geral do PCP discursou para uma plateia que espera, ao longo de três dias, usufrui de uma programação cultural que inclui espetáculos musicais em 10 palcos, na Atalaia, Seixal.
O comunista reforçou que o resultado das legislativas, marcadas para o dia 6 de outubro, "é decisivo para o rumo da política nacional nos próximos anos".
Aproveitou Jerónimo de Sousa para atacar o Governo do PS que, no seu entendimento, "persistiu em dar os pulsos às algemas do défice e da dívida, com todas as consequências no endividamento público na saúde, na educação e nos transporte".
"É da lei da vida que os direitos não estão adquiridos para todo o sempre", continuou, e "aqueles a quem a política de Direita de sucessivos governos de PS, PSD e CDS serviu os grandes interesses, económicos e financeiros, já fizeram a sua aposta a pensar reverter o que se avançou".
"Derrotada a versão revanchista da política de direita em 2015, não desistindo dos seus objetivos, mas sem condições para os recuperar no imediato, querem hoje duas coisas: garantir a maioria absoluta do PS e, ao mesmo tempo, enfraquecer a CDU" -- coligação que junta PCP e PEV, afirmou Jerónimo de Sousa.
Notando que estes agentes "colocam na concretização desses objetivos todo o seu arsenal e meios", o secretário-geral do Partido Comunista advogou que "ensaiam novas artificiosas bipolarizações, utilizando a mais ridícula e falsa argumentação para ocultar aquilo que é uma evidência".
"O voto na CDU conta, e conta bem, para impedir a maioria absoluta do PS", vincou.
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