Coligação Chega não desiste e vai contestar decisão do Constitucional
Os líderes dos dois partidos e dos movimentos cívicos que constituem a coligação Chega estão reunidos, esta terça-feira, para definir os próximos passos na luta pela corrida às eleições europeias do próximo mês de maio.
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Política Eleições Europeias
O Tribunal Constitucional notificou ontem a coligação Chega da não aprovação do seu nome. Em causa, defenderam os juízes do Palácio Ratton, o facto de a coligação "não poder ter o mesmo nome de um partido que está em processo de formalização".
Reunidos esta terça-feira, André Ventura (Chega), Gonçalo da Câmara Pereira (PPM), Manuel Matias (PPV/CDC) e Sofia Afonso Ferreira (Democracia 21) decidiram não desistir e não aceitar a decisão do Constitucional.
Em declarações ao Notícias ao Minuto, André Ventura revelou que já está decidido que o nome se vai manter. “Não vamos mudar de nome e vamos contestar a decisão do Tribunal Constitucional”, garantiu.
Os quatro líderes que compõem a coligação tomaram esta decisão por considerarem que “não faz sentido impedir o nome Chega” de estar nos boletins do voto até porque “já faz parte da identidade deste projeto”.
Assim, vai dar entrada ainda hoje no tribunal a contestação dos quatro responsáveis político-partidários.
Quanto à possibilidade de não concorrer às eleições europeias como forma de protesto para com a decisão do Tribunal Constitucional, André Ventura diz que vai esperar por aquele que será o desfecho da contestação para então tomar uma decisão.
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