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PSD de Castelo Branco exige isenção de portagens onde não há transportes

A distrital do PSD de Castelo Branco defendeu hoje a criação de um sistema de isenção do pagamento de portagens nas autoestradas que atravessam municípios onde não existem transportes coletivos "dignos desse nome", como é o caso do distrito.

PSD de Castelo Branco exige isenção de portagens onde não há transportes
Notícias ao Minuto

13:38 - 06/09/18 por Lusa

Política Autoestrada

"Para a distrital do PSD, no distrito de Castelo Branco, onde não existem transportes coletivos dignos desse nome, as verbas que lhe correspondam para a promoção da mobilidade, em termos equitativos aos das grandes áreas metropolitanas, deverão ser aplicadas na criação de um sistema de isenção do pagamento de portagens nas autoestradas da coesão por parte de todos os residentes e das empresas aqui domiciliadas", refere, em comunicado, aquela estrutura partidária.

Os sociais-democratas entendem que mesmo que a medida de redução abranja todo o país, a maior fatia das verbas irá mais uma vez para as áreas de Lisboa e Porto, "restando apenas migalhas para todos os outros".

"O PSD distrital de Castelo Branco não aceita e denuncia mais esta medida discriminatória para o interior, que só vem contribuir para o agravamento das assimetrias regionais", lê-se na nota.

Adiantam que a maioria dos municípios nacionais não tem capacidade para manter sistemas de transportes públicos urbanos ou semiurbanos comparticipados, tendo os cidadãos aí residentes de se deslocar cada vez mais em viatura própria ou de táxi.

"Quer o número de comboios, onde estes ainda existem, quer o número de autocarros das concessionárias, continuam a diminuir, por sinal de forma mais do que proporcional à fatalidade da redução populacional", sublinham.

Neste âmbito, defendem que, não existindo transportes públicos coletivos na generalidade dos municípios fora das grandes áreas metropolitanas, o modo para tratar todas as famílias de forma igual, por forma a promover uma efetiva justiça social, terá de ser decidido caso-a-caso, considerando as especificidades de cada região.

"Para o que o PS e os partidos da geringonça querem, para as grandes áreas metropolitanas, continua a haver 'dinheiro para tudo e mais um par de botas'. Para o resto do país, onde quase não há transportes públicos/coletivos dignos desse nome, fica uma esmola para fazer de conta, para disfarçar a omnipresente orientação das políticas territoriais da geringonça, mais, sempre mais para as regiões mais ricas e populosas", concluem.

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