Contagem de tempo para professores? Proposta do Governo custa 140 milhões
A proposta do Governo de contagem de tempo de serviço de dois anos e nove meses para as progressões dos professores custará 140 milhões de euros brutos anualmente a partir de 2023, avançou esta quarta-feira fonte do Governo.
© iStock
Política Executivo
O impacto será de 113 milhões de euros, sem contar com a Taxa Social Única (TSU), revelam as contas do Executivo.
A proposta dos sindicatos, que exigem considerar para efeitos de progressão todo o tempo de serviço que esteve congelado (nove anos, quatro meses e dois dias), significaria um acréscimo na despesa de 635 milhões de euros, ou seja, cinco vezes mais, adiantou a mesma fonte.
Os números avançados pelo Executivo não têm em conta o faseamento das progressões, uma vez que o modelo não está fechado no caso dos professores, e são adicionais ao descongelamento faseado já em curso para toda a administração pública previsto na Lei do Orçamento do Estado de 2018.
O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, já disse que só aceitaria a proposta do Governo sobre a recuperação do tempo de serviço congelado, caso se trate de "uma primeira tranche".
Na terça-feira no Parlamento, o primeiro-ministro, António Costa, disse que o descongelamento com a recuperação de todo o tempo de serviço custaria 600 milhões aos cofres do Estado.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com