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Ministro Adjunto pede "escusa de intervir" no processo que envolve a EDP

O ministro Pedro Siza Vieira pediu "escusa, no dia 11 de maio, de intervir em matérias relacionadas com o setor elétrico", que acompanhava, juntamente com outros membros do Governo, por indicação do primeiro-ministro. Em causa está a recente OPA sobre a EDP.

Ministro Adjunto pede "escusa de intervir" no processo que envolve a EDP
Notícias ao Minuto

16:26 - 15/05/18 por Beatriz Vasconcelos

Política Governo

O ministro-adjunto Pedro Siza Vieira pediu para não participar em processos do setor energético, numa altura em que decorre a OPA sobre a EDP por parte da China Three Gorges (CTG). Em causa está o facto de a CTG ter escolhido a Linklaters para a representar, uma sociedade de advogados da qual Pedro Siza Vieira foi sócio durante 16 anos. 

"O Senhor Ministro Adjunto, Dr. Pedro Siza Vieira deu nota que durante cerca de 16 anos foi sócio da referida sociedade de advogados, sendo certo que, antes da sua tomada de posse, acordou a amortização da sua quota com aquela sociedade, tendo cessado toda a ligação à mesma, e não teve, antes dessa data, qualquer contacto como advogado ou em qualquer outra qualidade com a CTG ou seus representantes", pode ler-se no despacho

Posto isto, por Pedro Siza Vieira considerar “que a situação pode suscitar dúvidas sobre a sua imparcialidade” pediu escusa “na apreciação de matérias relativas ao setor elétrico”.

Na sexta-feira, a CTG, que já detém 23,27% do capital social da EDP lançou uma OPA sobre a elétrica portuguesa e ofereceu uma contrapartida de 3,26 euros por cada ação, o que representa um prémio de 4,82% face ao valor de mercado e avalia a empresa em cerca de 11,9 mil milhões de euros. A EDP já anunciou que considera que o preço oferecido pela CTG é baixo

[Notícia atualizada com mais informação às 16h46]

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