O caso veio a público aquando do julgamento do anterior presidente do Instituto Politécnico de Coimbra, Torres Farinha, que foi obrigado pelo Tribunal Central Administrativo a devolver o dinheiro recebido à margem deste subsídio no último mandato – de 2004 a 2009.
Contudo, o acórdão produziu efeitos noutros politécnicos, como os de Viana do Castelo, do Cávado e Ave e de Leiria, que assumiram àquele jornal ter deixado de receber o subsídio.
O mesmo aconteceu com o do Porto, cuja presidente assegurou que deixou de pagar as despesas de representação ainda em 2006.
Contudo, não é possível fazer uma avaliação mais aprofundada dos efeitos secundários do julgamento de Torres Farinha, já que nenhuma das instituições ouvidas pelo JN declarou a devolução destes valores, e os restantes nove politécnicos não quiseram comentar a situação.