É uma aposta instantânea. É tudo ou nada. O tudo pode significar mais ‘uns trocos’ ou uns valentes ‘molhos’, e o nada é ‘apenas’ menos um euro na carteira. A loucura das raspadinhas veio para ficar e são cada vez mais os portugueses a apostar neste tipo de jogo.
De acordo com os dados do Departamento de Jogos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (DJSCML), a que o Diário de Notícias teve acesso, “entre 1 de Janeiro e 30 Junho de 2012, a Lotaria Instantânea registou um total de vendas superior a 157 milhões de euros”. Valor esse que cresceu este ano. E a culpada é a recente raspadinha de um euro.
Só nos primeiros seis meses deste ano, a compra de raspadinhas de um euro rendeu 123 milhões de euros, o que significa que os apostadores portugueses investiram o dobro do que no ano passado. Ao todo, contando com todas as lotarias instantâneas à venda, os portugueses já gastaram, em apenas meio ano, 287 milhões de euros nestes jogos de sorte ou azar.