Incêndio de Gavião dominado, mas combate às chamas não terminou
Está dominado o incêndio que mais preocupação levantava a nível nacional.
© Global Imagens
País Proteção Civil
O incêndio que lavrava em Gavião, Portalegre, desde quinta-feira foi dominado.
Os bombeiros vão, no entanto, manter-se no terreno para "consolidar pontos quentes" e controlar eventuais reacendimentos, anunciou a adjunta nacional de operações da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), a partir da sede de operações em Carnaxide.
"Ainda temos muitas horas de trabalho pela frente para garantir a extinção deste incêndio", disse Patrícia Gaspar. Até lá vai ser mantido todo o dispositivo no terreno, à exceção dos meios aéreos.
No total, a Proteção Civil registou ao longo do dia de hoje 108 ocorrências, sendo que "em curso estão 14". A porta-voz da ANPC referiu também três ocorrências novas, que se encontram ativas, nomeadamente em Vila Nova de Paiva (Viseu), Covilhã (Castelo Branco), e Alfândega da Fé (Bragança).
Há um reforço no terreno de 570 bombeiros, 535 equipas das Forças Armadas, GNR e PSP empenhadas no reforço da vigilância e medidas dissuasoras e ainda 31 equipas do corpo nacional de agentes florestais.
O balanço dos feridos foi atualizado para 103, dos quais 95 são ligeiros e oito graves, que não correm risco de vida. Soma-se a este número 71 pessoas assistidas no terreno que não tiveram de ser encaminhadas para unidades de saúde
Mantêm-se as condições desfavoráveis ao combate e propícias à propagação das chamas - vento e temperaturas elevadas -pelo que se pede às populações que adotem cuidados redobrados junto às áreas florestais. Está a proibido o uso de fogo-de-artifício e de tratores e máquinas agrícolas.
"Estamos com condições meteorológicas muitíssimo adversas, qualquer pequena ocorrência pode transformar-se num grande incêndio florestal", salientou Patrícia Gaspar.
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