Num dia de muito calor, um relâmpago atinge uma árvore. Surge uma chama, e sem chuva que a apague esta cresce, é levada pelo vento e agiganta-se.
Terá começado assim o inferno em Pedrógão Grande, um incêndio que afetou mais de 30 mil hectares, matou 64 pessoas e feriu mais de 200.
A trovoada seca que atingiu uma faixa do território entre os distritos de Leiria e Coimbra a partir das 14h00 do passado sábado ditou a causa do incêndio apontada pelas autoridades e pelos responsáveis políticos.
O diretor nacional da PJ afastou qualquer indício de origem criminosa e foi mesmo divulgada a fotografia da árvore onde o raio incendiário teria caído.
Já o presidente da Liga de Bombeiros Portugueses, Jaime Marta Soares, acredita que há “origens criminosas” neste incêndio.