Lona publicitária da ESCS “vandalizada”. Uma crítica ao capitalismo?

A publicidade tinha sido colocada muito recentemente na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS).

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© Facebook Ruben Sousa

Inês Esparteiro Araújo
16/03/2017 23:05 ‧ 16/03/2017 por Inês Esparteiro Araújo

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Escolas

Um ato de vandalismo na Escola Superior de Comunicação Social está a dar que falar nas redes sociais. Recentemente foi colocada uma lona publicitária na Escola e foi essa mesmo que foi alvo de um ato de vandalismo. Além de rasgada, tinha também um pano com uma mensagem.

A publicidade dizia respeito à marca de carros Renault e apesar de nas fotografias publicadas no Facebook não ser completamente explícito o que foi escrito, um aluno – cuja identidade preferiu manter em anonimato – confirmou que nesta se podia ler: “A escola deve ensinar a pensar, não a comprar. F*** capitalismo”.

Depois do ato de vandalismo, a direção do politécnico não tardou em emitir um comunicado, onde garantiu que “em nome de toda a comunidade escolar, demonstra o seu total repúdio por este ato inclassificável” e garantiu que já foram tomadas “as devidas diligências junto das autoridades competentes”.

Além disso, explica também que a “receita resultante da afixação da lona publicitária" seria aplicada em obras que beneficiassem a escola, mas que após o sucedido, tais receitas podem deixar de "estar garantidas".

Contactado pelo Notícias ao Minuto, o presidente da Associação de Estudantes da ESCS apoiou a posição tomada pela Escola e garantiu “que nunca ninguém levantou nenhum problema” no que diz respeito a esta lona.

Apesar de admitir “que muitos não percebiam o porquê” de esta ter sido afixada, assegurou que a Associação sempre se mostrou disponível para esclarecer qualquer tipo de dúvida e repudiou qualquer “mensagem política” que quisesse ser transmitida.

Sebastião Sabino adiantou também que existem câmaras de vigilância nesta parte da Escola, mas as imagens terão apenas sido vistas pela própria direção.

No Facebook, as opiniões sobre o ato são diversas. Enquanto uns defendem que uma universidade não devia alimentar este tipo de consumismo, outros reiteram que esta é mais uma fonte de dinheiro e que ações deste género “permitem que não nos aumentem as propinas”.

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