Um carro ardido, um seguro que não paga? Controvérsia instalada
Após uma queixa que levantou polémica, a seguradora garante que foi “muito além das suas obrigações legais” no caso do Andanças.
País Andanças
Rui Flórido foi um dos 422 condutores que ficou com o seu carro (destacado na fotografia) completamente destruído pelo incêndio que deflagrou no parque de estacionamento do festival Andanças, no dia 3 de Agosto.
À semelhança dos restantes lesados, contactou a sua seguradora, Fidelidade, para avaliar a situação, mas não gostou da resposta. Queixou-se nas redes sociais e instalou a controvérsia.
Entre quem defendia o seu ponto de vista e quem defendia a seguradora, o comentário foi comentado mais de 1.400 vezes e teve mais de 19 mil partilhas.
Segundo o próprio, a Fidelidade disse que não podia “atender à reclamação”, não se dispôs a fazer uma “peritagem que ateste a perda total do veículo” e tratou os seus clientes “apenas como pagadores de apólices”, sem admitir que esta se tratava de uma “situação excecional”.
Em resposta ao seu comentário a seguradora garantiu que fora enviado “um perito para o local do acidente, para que se pudesse avaliar no terreno todas as situações ocorridas” e entregou em indemnizações cerca de 320 mil euros.
Contactada pelo Notícias ao Minuto, a Fidelidade reiterou estas afirmações e detalhou que foram abertos processos de apólices com danos próprios e com cobertura de incêndio, estando nesta fase a maioria dos processos fechados e as indemnizações atribuídas e os restantes em fase final de regularização.
A seguradora garantiu ter oferecido assistência em viagem aos clientes, independentemente do âmbito da proteção, para os retirar do recinto, e proteção jurídica para todos os clientes com responsabilidade civil.
Isto, “por forma a prestar todo o apoio necessário na recuperação do valor do automóvel, de acordo com o apuramento das responsabilidades ainda em averiguação pelas autoridades”.
A Fidelidade diz ainda ter “ido muito além das suas obrigações legais” e lembra que o custo de um 'upgrade' do seguro automóvel para um plano que inclui a “proteção de danos da natureza, roubo e incêndio” tem um acréscimo médio no custo do seguro de aproximadamente 20 euros por ano.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com